quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pesquisa indica que 10% da população de Washington se assume homossexual



Publicado pelo Vírgula

A proporção de adultos nos Estados Unidos que se identificam como homossexuais, bissexuais e transexuais vai de 1,7% na Dakota do Norte a 10% na capital federal, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Gallup.
 
O centro de pesquisas realizou entrevistas telefônicas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2012 com 206.186 adultos nos 50 estados e na capital dos EUA. A pesquisa tem margem de erro de mais ou menos um ponto percentual.
 
"Os residentes da capital foram mais propensos a se identificarem como homossexuais, bissexuais e transexuais. Entre os estados, o percentual mais alto foi no Havaí (5,1%) e o mais baixo na Dakota do Norte", afirmou a empresa.
 
Levando-se em conta a totalidade do país, a média da população que se identifica em alguma dessas categorias é de 3,5%.
 
Os estados do Havaí, Vermont, Oregon, Maine, Rhode Island, Massachusetts, Dakota do Sul, Nevada, Califórnia e Washington apresentaram uma proporção maior que 4% de pessoas que se identificam como bissexuais, transexuais e homossexuais.
 
"Apesar da variação na identificação sexual ser relativamente pequena entre os estados, os dados indicam que essa oscilação não é totalmente aleatória", afirmou o relatório.
 
Os ambientes sociais que promovem a aceitação ou a estigmatização dos indivíduos homossexuais, transexuais e bissexuais podem afetar a forma como os adultos revelam sua identidade sexual, acrescentou.
 
"Os homossexuais, bissexuais e transexuais que vivem em lugares onde se sentem aceitos são mais propensos a revelar sua orientação ou identidade sexual do que aqueles que vivem em lugares onde se sentem estigmatizados", afirmou o Instituto Gallup.
 


Turquia quer "recuperar" crianças criadas por homossexuais fora do país



Publicado pelo Terra 
Com informações da EFE

O governo da Turquia iniciou uma campanha que visa "recuperar" crianças nascidas no país e que são criadas por casais não muçulmanos em países europeus, especialmente os que são formados por homossexuais.
 
Na semana passada, a comissão de Direitos Humanos do Parlamento criticou o fato de mais de 5 mil crianças de origem turca serem criadas por famílias "cristãs" na Europa, e informou que tinha detectado três casos nos quais essas famílias eram de casais homossexuais.
 
O caso mais emblemático é o de um menino que, após sua mãe turca perder sua custódia, foi entregue aos cuidados de um casal de lésbicas na Holanda.
 
"Não queremos que entreguem as crianças de famílias turcas a famílias homossexuais, de lésbicas, mas eles (em referência às autoridades europeias) não mostram respeito às sensibilidades de nossos cidadãos", afirmou nesta segunda-feira o vice-primeiro-ministro da Turquia, Bekir Bozdag em entrevista à rede pública de televisão "TRT".
 
O político declarou que tinha pedido a abertura de contatos com o governo holandês para iniciar um possível processo de repatriação do garoto, identificado como Yunus. Ele atualmente tem 9 anos e foi amparado pelo casal quando era bebê.
 
Segundo o jornal turco "Hürriyet", a mãe do menino, Nurgül Azeroglu, que tinha emigrado para a Holanda, perdeu no país europeu a guarda de seus três filhos em 2004, quando Yunus tinha apenas 6 meses.
 
A decisão das autoridades holandesas de retirar da mulher a custódia dos filhos se deve a suspeitas de maus-tratos que começaram após Yunus ser visto com sérios ferimentos que, segundo a mãe, foram causados por uma queda do berço.
 
Fontes da família explicaram ao jornal turco que um recurso contra a retirada da guarda foi rejeitado porque a mãe não falava holandês. Mais tarde, porém, os dois irmãos mais velhos de Yunus voltaram a viver com seus pais.
 
Bozdag afirmou que o governo turco dará apoio legal à mãe e à família, atendendo aos direitos dos cidadãos do país residentes no exterior.
 

Alemanha autoriza homossexuais a adotarem filhos já adotados por seus cônjuges


 
Publicado pelo G1
 
A Corte Constitucional Federal da Alemanha autorizou nesta terça-feira (19) aos homossexuais e lésbicas alemães que adotem o filho já adotado por seu cônjuge.
 
A adoção de uma criança por um casal de homossexuais continua, entanto, sendo ilegal na Alemanha. No entanto, os juízes da Corte Constitucional consideraram inconstitucional da lei que proibia os homossexuais de adotar o filho adotado por seu cônjuge, algo que é permitido aos casais heterossexuais.
 
Uma lésbica que adotou um menino na Bulgária e um homossexuais que adotou outro na Romênia entraram com uma ação depois que seus respectivos cônjuges foram proibidos de adotar as crianças em questão.
 
A Corte Constitucional rejeitou ainda as críticas da Associação Alemã de Famílias (DFV), que assegura temer pela criação de um menor por um casal com duas pessoas de mesmo sexo.

Aluna da UnB é agredida por homofóbico no estacionamento da universidade



Publicado pelo R7

Uma estudante da UnB (Universidade de Brasília) foi agredida na tarde desta segunda-feira (18) vítima de homofobia. Em depoimento à polícia, a jovem, que cursa agronomia, relatou que enquanto apanhava do agressor o homem a chamava de "lésbica nojenta".
 
A família informou à polícia que tudo aconteceu no estacionamento da universidade, quando a jovem ia em direção ao carro por volta das 17h. Ela teria sido abordada e empurrada por um homem, com idade entre 18 e 22 anos.
 
Por conta do empurrão, a vítima caiu no chão e o agressor aproveitou a situação para chutar e dar socos, enquanto a chamava de "lésbica nojenta". A moça conseguiu escapar ao aproveitar um breve momento de descuido do agressor.
 
A universitária precisou ser levada ao hospital antes de ir à 2ª DP (Asa Norte) registrar a ocorrência. Ela teve a perna e o braço enfaixados e tem medo de voltar às aulas.
 
Em nota, a Polícia Civil do DF informou que por enquanto não se pronunciará sobre o caso. A UnB também disse que não poderá dar declarações por falta de conhecimento do ocorrido.
 
No início do mês de janeiro de 2013, estudantes da UnB encontraram uma pichação com mensagens homofóbicas na porta do CA (Centro Acadêmico) de Direito da instituição. Membros da Gestão do CA foram se reunir no local no início do dia para discutir sobre um evento e encontraram mensagens pejorativas como "Ñ aos gays" e "Quem gosta de dar, gostar de apanhar" espalhadas pelas paredes e portas do espaço.
 
 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Portaria define combate à homofobia no Maranhão



Publicado no G1
 
A delegada-geral de Polícia Civil, Cristina Meneses, assinou, nesta sexta-feira (15), portaria que disciplina o atendimento a ocorrências de crimes contra a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). O documento determina que os boletins de ocorrência registrem o nome social da vítima e o teor do crime.
 
A ideia é que a nomenclarura específica direcione melhor as estratégias de segurança, com tratamento diferenciado desde o registro do B.O. “Estamos atendendo uma reivindicação do próprio segmento. Com a motivação de homofobia, as investigações podem chegar de uma maneira mais rápida à autoria desses crimes. Além disso, estamos efetivando uma política de Direitos Humanos”, ressaltou Maria Cristina.
 
Uma nova reunião ficou agendada para o primeiro semestre de março. O encontro pretende discutir as medidas com a Defensoria Pública e com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania (Sedihc).