sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Artigo: Que Comissão dos Direitos Humanos é essa?



Publicado pelo BloGay da Folha
Por Vitor Angelo
 
Os protestos contra Marco Feliciano (PSC-SP) quando assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara, no começo deste ano, já previam sua ação desastrosa em um lugar que tem como princípio a inclusão e a tentativa de corrigir erros históricos com os oprimidos, sejam eles negros, índios, mulheres, portadores de necessidades especiais, gays, ou tudo isto misturado. Ao aprovar um projeto de lei que evita a criminalização de religiosos, caso se recusem a realizar casamentos homossexuais, batizados de filhos de casais gays ou mesmo terem o poder de expulsar a presença de LGBTs de igrejas e templos, como noticia a Folha, ele mostra a verdadeira face desta Comissão.
 
Atrás da máscara de proteção, a Comissão evidencia seu verdadeiro papel fundamentalista e intolerante, pois em seu núcleo não existe o projeto de inclusão, fundamental para os chamados direitos humanos e sim, o seu antagonismo: a exclusão.
 
Não é a questão de gays quererem batizar seus filhos ou casarem em certas religiões. Os LGBTs aprendem desde muito cedo que não é bom frequentar onde não são bem-vindos. Ninguém quer o congraçamento espiritual em um lugar que se é hostilizado, não faz bem para a espiritualidade de ninguém, isto os fundamentalistas podem ficar bem tranquilos. Talvez um militante bem radical possa querer como afronta, mas é algo raro e não precisa de projetos de lei para evitar excessos deste nível. Até porque os gays querem é casar no civil, o religioso é opcional e existem outras religiões que os LGBTS podem fazer este tipo de cerimônia sem estresse.
 
O que verdadeiramente ressalta aos olhos é a questão da expulsão de gays de igrejas e templos. Na contramão do catolicismo na voz do papa Francisco que parece estender a mão aos homossexuais, mesmo que dentro de pré-requisitos questionáveis, Feliciano e sua trupe trabalham com a exclusão e contra a diversidade.
 
Aceitam os gays egodistônicos (aqueles que estão em conflito com sua orientação sexual ), mas na desculpa de ajuda, visando o interesse econômico que podem ganhar com tratamentos. Aceitam os que querem se curar por acreditarem nas palavras preconceituosas dos fundamentalistas e assim estes mesmos religiosos podem lucrar muito com isto – estou falando de grana mesmo. E isto a sociedade civil não aceita, como aconteceu com a rejeição do projeto de lei de “cura gay”, que esta mesma comissão obscurantista aprovou, mas que a pressão popular das manifestações de junho fez com o Congresso rejeitasse tal aberração.
 
Uma comissão, presidida por uma mente como a de Feliciano e formada quase em sua totalidade por pessoas que pensam como ele, não se deve esperar nada e este projeto de lei é seu maior exemplo. Era para ser um lugar para defender as minorias e os oprimidos, mas como quase tudo no Brasil, acabou sendo um lugar de defesa de seus próprios interesses.
 
Veja o artigo no site original: clique aqui!

Bispos luteranos da Noruega se dizem a favor do casamento gay


 
Publicado pelo G1
Informações da AFP
 
Uma maioria dos bispos noruegueses se mostrou a favor do casamento religioso entre homossexuais, anunciou a Igreja da Noruega nesta quinta-feira (17), a seis meses da celebração de um sínodo que se pronunciará sobre este tema.
 
Durante uma reunião da Igreja Luterana da Noruega, oito bispos se disseram partidários de autorizar as uniões religiosas entre as pessoas de mesmo sexo, frente a quatro que se opuseram.
 
Conscientes de que esta questão provoca divisões dentro da Igreja, a maioria propôs que, em um primeiro momento, se introduza uma liturgia simples que acompanhe o casamento civil, algo que a minoria dos bispos conservadores também é contrária. O tema será discutido no próximo sínodo da Igreja da Noruega, em abril de 2014.
 
A Noruega é um dos países mais liberais da Europa em termos de direitos dos homossexuais. Tanto o casamento civil quanto a adoção por parte de casais gays são permitidos desde 2009, e a Igreja também autoriza a ordenação de homossexuais.
 
Sua vizinha Suécia vai mais longe, pois já permite o casamento religioso entre pessoas do mesmo sexo desde 2009.
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Fotógrafo expõe nu artístico com gays russos foragidos em protesto contra o regime homofóbico de Vladimir Putin


 
Publicado pelo MixBrasil
 
A conotação política da arte é uma das características da contemporaneidade e foi usada para denunciar a homofobia na Rússia. Uma exposição em Nova York, na Galeria primavera 287, usa homossexuais que fugiram do regime de Vladimir Putin, nus em pelo, para chamar atenção das pessoas para a intolerância crescente na Rússia. "Asylum" é assinada pelo fotógrafo e cineasta gay Alexander Kargaltsev.
 
“A nudez dos modelos é um posicionamento visual poderoso, embutido de simbolismo. Eles não estão despidos, mas nus, pois tiveram coragem de se desfazer de muitas camadas de medo e surgir ao mundo sem cobertura, vulneráveis, mas ainda sim com orgulho”, descreve o curador Ivan Savvine.
 
O projeto transformou as fotos em um catálogo, disponível para venda.
 
Confira algumas das fotos de “Asylum”:
 



 

 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Artigo: "Criança Viada"


 
Publicado pela Central G
Por Alex Tietre*
 
Como muitos gays afirmam que já nasceram gays, resolvi escrever sobre como pode ser a vida de uma “criança viada”, também inspirado no Tumblr com o mesmo título, ninguém melhor para citar como exemplo que, eu mesmo, por mais que saiba que a vida de muitas dessas crianças que já se destacam desde pequenas não seja tão fácil quanto foi a minha.
 
É impossível abordar esse assunto e não lembrar de bullying, por mais que no meu tempo essa palavra ainda não fosse conhecida não me lembro de ter sofrido preconceito na escola, fui uma criança tímida e educadinha (diziam os vizinhos), mas era campeão em pular corda e nos campeonatos criados por outras crianças eu era o único menino, na primeira série me apaixonei por uma amiguinha de classe de nome Elaine e depois me apaixonei pelo menino mais bagunceiro da sala que já estava pela segunda vez na primeira série, cujo nome era Guilherme, nunca disse isso para ninguém mas achava que era normal e nunca deixei de achar isso.
 
Na família os únicos questionamentos sobre a minha “viadagem” eram de meu irmão, mas também acho normal, pois se não fosse pelo motivo de eu ser “fresco”, como ele dizia, mas não passava disso e brigaríamos por qualquer outro motivo como acontece com a maioria dos irmãos, de qualquer forma ele sempre se mostrou preocupado com a minha integridade física, mas o que realmente me fez ser uma criança, adolescente e homem bem resolvido foi a educação que recebi, minha mãe sempre foi a mais cuidadosa com a minha delicadeza e me permitia ser feliz da forma que quisesse apesar de ser muito rígida quanto a disciplina, mas eu ganhei boneca, ganhei carrinhos e brincava com eles assim como brincava de casinha com minha irmã e sei o quanto as tantas brincadeiras hoje me ajudam na carreira de ator e preparador de atores mirins.
 
Mas acho fundamental comentar o quanto a não rejeição de meu pai também me fez ser feliz, por mais que eu saiba que o seu desejo fosse outro ele nunca me desrespeitou, sempre foi muito brincalhão e engraçado, criando personagens nas festas em família e até mesmo vestindo saias da minha irmã em mim e roupas minhas nela, pena as fotos estarem com a minha mãe ou postaria aqui, mas além de meu pai os cuidados e ensinamentos de minha irmã mais velha fizeram sentir-me seguro e ainda me sinto assim, protegido, seguro e amado.
 
Sei que meu caso é uma das poucas exceções, não podemos negar que muitas crianças sofrem preconceito na escola, até apanham como vi em alguns vídeos no youtube e uma das coisas que me chocou além das próprias agressões foram as pessoas ao redor assistindo sem fazer nada, sabemos também que muitas crianças são agredidas pelos próprios pais ou quando não são agredidas fisicamente ouvem comentários homofóbicos que as fazem acreditar que o fato de serem diferentes estão erradas, comentários como, “prefiro um filho morto que viado”, é mais comum que imaginamos e isso pode causar um trauma quase irreversível.
 
Algumas pesquisas mostraram que no Brasil uma média de 3 suicídios por dia foram de crianças e adolescentes de 10 à 19 anos por serem gays e sofrerem preconceito, fiz questão de contar a minha história como uma das provas que família e escola são essenciais para lidar com o assunto da forma mais natural possível, sem tentar usar tratamentos especiais como se fossem seres diferentes, mas também não se ausentar da responsabilidade caso venham a sofrer bullying.
 
A criança com tendências homossexuais deve ter suas integridades física e psico-emocional preservadas pela família e escola, fiquei muito feliz quando a avó de um menino de 9 anos me disse que estava processando a escola onde o neto dela estava sofrendo bullying por ser gay e ela me disse isso com uma compreensão da condição sexual do neto (apesar de ser criança) que me surpreendeu e que mostra além do seu amor, muito respeito, espero realmente que todas as crianças como eu fui também cresçam felizes, amadas e orgulhosas como sou.
 
*Alex Tietre é um militante LGBT, ator e estudante de jornalismo. É parceiro do Portal G e seus textos abordam temas como bullying e preconceito.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Artigo: Se ouvir “Eu não sou preconceituoso, mas…”, corra para longe



Publicado pelo Blog do Sakamoto 
Por Leonardo Sakamoto*

Eu não sou preconceituoso, mas…
 
Esta frase é deliciosa. Não é um aviso de “olha, não encare isso como preconceito”, mas um alerta. Do tipo “segura, que lá vem um preconceito”. A ressalva, completamente inútil, serve, pelo contrário, para reforçar que a pessoa em questão é exatamente aquilo pelo qual não gostaria de ser tomada.
 
Cultivamos nosso medo e ódio, mas, às vezes, pega mal expressá-los em público assim, tão abertamente. Porque pode ser visto como crime ou delito. Ou ser alvo de críticas - mesmo que os críticos compartilhem da mesma visão de mundo. E, além do mais, como todos sabemos, o Brasil é o país da alegre miscigenação, em que todos são considerados iguais em direitos. Os que discordam disso devem se mudar ou levar um corretivo para deixarem de serem bestas. É isso: ame-o ou deixe-o.
 
É engraçado como o preconceituoso não se vê como tal. Quem solta um “Eu não sou preconceituoso, mas…” separa essa palavra de seu significado e pensa o preconceito como algo abstrato, etéreo. Uma ideia que não teria nada a ver com tratar pessoas de forma diferente ou fazer um julgamento prévio de seu caráter devido à sua classe social, orientação sexual, cor de pele, etnia, nacionalidade, identidade de gênero, pela presença de alguma deficiência e por aí vai.
 
Dizem que falta informação e, por isso, temos uma sociedade que pensa de forma tão tacanha. Que não temos contato com o “outro” e, portanto, continuamos a temê-lo e a achar que ele é um risco à nossa existência. Conscientizar sobre isso passa por estimular a vivência comum na sociedade, pela tentativa do conhecimento do outro. Tolerância é bom. Porém, legal mesmo não é apenas tolerar, mas acreditar que as diferenças tornam o mundo mais interessante e rico do que uma monotonia monocromática a que estamos subjugados pela religião, pela tradição, pelo preconceito…
 
E cabe tanta abobrinha em um “Eu não sou preconceituoso, mas…” que ele se tornou o novo “Amar é…”, presente naqueles livrinhos simpáticos da minha infância.
 
Duvida?
 
Eu não sou preconceituoso, mas bandido bom é bandido morto.
 
Eu não sou preconceituoso, mas baiano é foda. Quando não faz na entrada faz na saída.
 
Eu não sou preconceituoso, mas mulher no volante é um perigo.
 
Eu não sou preconceituoso, mas tenho medo desses escurinhos mal encarados qe pedem dinheiro no semáforo.
 
Eu não sou preconceituoso, mas cigano é tudo vagabundo.
 
Eu não sou preconceituoso, mas os gays podiam não se beijar em público. Assim, eles atraem a violência para eles.
 
Eu não sou preconceituoso, mas acho o ó ter um terreiro de macumba na nossa rua.
 
Eu não sou preconceituoso, mas é aquela coisa: não estudou, vira lixeiro.
 
Eu não sou preconceituoso, mas não gostaria de ver minha filha casada com um negro. Não por ele, é claro, mas eles sofreriam muito preconceito.
 
Eu não sou preconceituoso, mas esses sem-teto são todos vagabundos.
 
Eu não sou preconceituoso, mas chega de terra para índio, né? Se eles ainda produzissem para o país, mas nem isso acontece.
 
Eu não sou preconceituoso, mas esses mendigos deviam ir para a periferia onde não incomodariam ninguém.
 
Eu não sou preconceituoso, mas sabe como é esse pessoal de esquerda. É tudo petralha.
 
Eu não sou preconceituoso, mas sabe como é pessoal da direito. É tudo tucanalha.
 
Eu não sou preconceituoso, mas São Paulo é São Paulo, né amiga? Não é Fortaleza.
 
Eu não sou preconceituoso, mas esse aeroporto tá parecendo uma rodoviária.
 
Eu não sou preconceituoso, mas adoro esse shopping. Só tem gente bonita por aqui.
 
Eu não sou preconceituoso, mas sobe o vidro, amor. Você não tá nos Jardins.
 
Eu não sou preconceituosa, mas vocês não acham que essas médicas cubanas têm cara de empregada doméstica?
 
Cuidado, seja sutil. Preconceito é para ser dito, repetido e aplicado, mas com naturalidade. Diluído no dia a dia, aparece como uma forma de manter a ordem das coisas e de lembrar quem manda. E quem obedece.
 
 
*Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política. Cobriu conflitos armados e o desrespeito aos direitos humanos em Timor Leste, Angola e no Paquistão. Professor de Jornalismo na PUC-SP, é coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.
 

Demi Lovato sobre personagem lésbica em 'Glee': 'Ser gay não é uma vergonha'


 
Publicado pela EGO
 
Demi Lovato conversou com jornalistas nesta segunda-feira,14, em um hotel de São Paulo. A cantora desembarcou no Brasil no sábado, 12, e neste domingo,13, gravou com Fiuk para o programa "Coletivation" da MTV. "Adorei a performance no programa. Meus fãs foram ótimos e vocês também não foram ruins", disse ela para o Fiuk e Patrick, apresentadores do programa.
 
Além de cantora, Demi é uma das juradas da versão americana do programa "X Factor" e também trabalha como atriz no tempo vago. Seu último papel foi como namorada de Naya Rivera na série "Glee".
 
"Não hesitei em fazer a personagem. Ser gay não é uma vergonha. Era um tabu antes. Vir do Disney Channel não muda isso, eles não têm preconceito. Pude ser uma voz para a comunidade gay e viver uma jovem lésbica me deixou honrada. Tenho muito orgulho da minha geração ser tão mente aberta", disse.
 
Demi contou que ainda participará de outros episódios da série.
 
"Assinei contrato para seis episódios, já gravei dois. Tenho muitos amigos na série e gostei muito de voltar a atuar", disse. Ela também comentou sobre o clima nos bastidores depois da morte do ator Cory Monteith:
 
"Não me sinto confortável para falar sobre os bastidores no lugar do elenco, mas posso dizer que eles são muito fortes e os admiro por isso."
 

domingo, 13 de outubro de 2013

Número de homens e mulheres em papéis LGBT na TV americana se iguala em 2013



Publicado pelo Terra 
Com informações da Reuters
 
O número total de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros permaneceu o mesmo na TV dos Estados Unidos pelo segundo ano seguido, mas há uma representação mais igualitária de homens e mulheres, disse na última sexta-feira (11) o grupo ativista pró-direitos dos homossexuais Glaad.
 
Haverá 112 personagens LGBT em papéis regulares ou recorrentes nos roteiros de programas da TV nos Estados Unidos em 2013-2014, e metade deles é interpretada por mulheres, informou a Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação (Glaad), acrescentando que isso indica que as redes de TV estão se esforçando mais para diversificar as narrativas.
 
Em 2012, a maioria das personagens LGBT identificada pelo relatório da Glaad era formada por homens.
 
No ano passado houve um número recorde de personagens LGBT em todos os programas feitos para a TV no país, tendo sido registrados 31 regulares nos cinco principais horários nobres das redes.
 
A Glaad divulga anualmente um relatório de um levantamento sobre gênero e diversidade étnica na televisão no ano anterior e o previsto para o ano seguinte.
 
Este ano houve uma queda na quantidade de personagens LGBT no horário nobre por causa do cancelamento de alguns programas, como The New Normal e Go On, os quais tinham 26 personagens regulares LGBT e outros 20 que apareciam com frequência.
 

Daniela Mercury se casa com Malu Verçosa: 'Agora é minha esposa'


 
Publicado pelo EGO
 
Daniela Mercury e Malu Verçosa se casaram na noite deste sábado, 12, em Salvador, na Bahia, numa cerimônia para 250 convidados na casa onde moram, que foi decorada com flores. Elas adotaram o sobrenome uma da outra: Daniela agora leva o sobrenome Mercury de Almeida Verçosa, e Malu é Verçosa de Sá Mercury. O casamento começou com Ave Maria, cantada por Daniela ao vivo. As duas usaram vestidos comprados em recente viagem a Europa e customizados pelo artista plástico Iuri Sarmento, e levaram buquês de flores.
 
 
 
Após a entrada das noivas, a sobrinha de Malu, Ana Maria Verçosa, cantou a música "Hallelujah", de Leonard Cohen. O coro era formado por amigos das noivas, pela irmã de Daniela, Cristiana Mercuri, pelo filho da cantora, Gabriel Póvoas, e pela nora, Taís Nader. Entre refrões da música, Daniela e Malu leram textos escritos uma para a outra que vão ser publicados no livro "Daniela e Malu: Uma História de Amor". Segundo a assessoria de Daniela, "eram declarações de amor e de paixão".
 
Gabriel também fez um dueto com a mãe, cantando "Páginas do mar", de autoria dele. Com a mulher, Taís, o filho de Daniela também cantou "Pela luz dos olhos meus", de Vinícius de Moraes. Malu cantou "Ai, Ai, Ai, Ai, Ai", de Ivan Lins, para Daniela (Nosso amor é uma vereda/ Onde a lua se derrama/ Somos lenha e labareda/ Uma paixão em plena chama (...)).
 
As músicas foram pontuadas com declarações das duas e com poemas declamados pelos padrinhos, por outra sobrinha de Malu, uma sobrinha de Daniela e pela filha de 15 anos da cantora, Márcia Vanessa. Juntas, as noivas ainda cantaram "Amor de índio", de Beto Guedes (Tudo o que move é sagrado/ E remove as montanhas/ Com todo o cuidado, meu amor/ Enquanto a chama arder/ Todo dia te ver passar/ Tudo viver ao seu lado (...)), quando ficaram com lágrimas nos olhos.
 
As alianças, feitas pelo designer Carlos Rodeiro, foram levadas por Alice, filha de 12 anos de Daniela. A peça tinha uma flor de brilhantes. Entre os convidados, o presidente da UNICEF no Brasil, Gary Stahl, e a atriz e poetisa Elisa Lucinda, que a pedido das noivas recitou "A lua que menstrua". A cerimônia terminou ao som de "Maria Maria", de Milton Nascimento, cantada por todos. Depois, os convidados dançaram ao som do DJ Zé Pedro, que elogiou as noivas. "Duas mulheres que surpreenderam o Brasil com seu amor e coragem", escreveu ele no Instagram, onde postou uma foto com as duas após a cerimônia.
 
Malu também usou a rede social para postar fotos e falar sobre a emoção que estaa sentindo. "Daniela agora é minha esposa, minha família, minha inspiração para viver. Malu Mercury", postou a jornalista.
 
Na manhã deste domingo, 13, Daniela agradeceu o carinho dos fãs. "Estou muito feliz. Muito obrigada pelas mensagens gentis e carinhosas pelo nosso casamento. Bom domingo! Viva o amor!", escreveu a cantora no Twitter. Pouco depois, Daniela publicou uma foto em que ela e Malu exibiam as mãos com as alianças. "Daniela Mercury de Almeida Verçosa e Malu Verçosa de Sá Mercury!", postou. O casal vai curtir a lua de mel em Fernando de Noronha.