sexta-feira, 29 de março de 2013

Empresas brasileiras também adotam marca da campanha pelo casamento gay


Publicado pelo MixBrasil
 
Quatro grandes empresas brasileiras entram na campanha pelo casamento gay O selo customizado que viralizou na internet em apoio ao casamento gay ganhou adesão de empresas multinacionais como a Microsoft, Coca-Cola e Smirnoff e tantas outras. E encontrou eco no Brasil. Quatro grandes empresas usaram a imagem da campanha e incluíram seus ícones para mostrar que são apoiadores do casamento gay: Ponto Frio, o Walmart Brasil, a Bonafont e a revista Contigo! manifestaram seu apoio aos direitos gays. Veja abaixo as imagens que estas empresas estão divulgando.

Walmart

Ponto Frio

Contigo!

Bonafont

Fernanda Torres e Andrea Beltrão encenam beijo lésbico durante apresentação da nova programação da Globo



A Globo exibiu na noite desta quinta-feira o especial “Vem.Ai” onde apresentou sua grade de programação para este ano de 2013.

Um dos momentos mais comentados nas redes sociais foi quando Andrea Beltrão e Fernanda Torres subiram ao palco para falar sobre a nova temporada de “Tapas & Beijos”.

Em determinado momento elas discutiram para ilustrar o “tapas” do título. Na hora de ilustrar o “beijos” elas não se fizeram de rogadas e se beijaram.. Na boca!



A cena serviu ainda de deixa para Pedro Bial reunir no palco Willian Bonner e Thammy Miranda e mostrar um pouco de seu programa “Na Moral”.

Veja a cena do beijo na Globo.com (começa no minuto 22:17): clique aqui! 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Revista ‘Time’ publica edição com beijo gay na capa


 
Publicado pelo G1
 
Na semana em que o polêmico tema do casamento homossexual chega pela primeira vez à Suprema Corte dos Estados Unidos, a revista “Time” publicou uma edição na qual a capa mostra um casal gay se beijando. Duas opções foram impressas para os leitores – uma na qual duas mulheres se beijam, e outra com dois homens se beijando.
 
Sobre a foto, a publicação afirma: “O casamento gay já ganhou. A Suprema Corte ainda não se decidiu, mas a América já”.
 
Vários juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos indicaram nesta quarta-feira (27) interesse em derrubar uma lei que nega benefícios federais a casais do mesmo sexo legalmente casados, apresentando a possibilidade de uma importante mudança em poucos meses na lei do casamento entre homossexuais.
 
O juiz Anthony Kennedy, um voto decisivo potencial, advertiu sobre os "riscos" que a Lei de Defesa do Casamento (Doma) infringe sobre o papel tradicional dos Estados na definição do casamento.
 
A lei norte-americana de 1996, sancionada pelo então presidente Bill Clinton, nega aos casais do mesmo sexo casados acesso a benefícios federais por definir o casamento como a união entre um homem e uma mulher.
 
O casamento gay já é reconhecido por nove Estados do país mais o Distrito de Columbia (capital). Em 30 Estados, por outro lado, há emendas constitucionais que o proíbem expressamente.
 
A corte deve decidir sobre a questão até o fim de junho.
 
 

Cinco marcas que apoiam o casamento gay


 
Publicado pela Exame
 
Há alguns dias, a internet foi invadida por um sinal de igualdade. O símbolo matemático ‘=’ com fundo vermelho viralizou nas redes sociais como símbolo do apoio à causa do casamento igualitário.
 
A campanha surge com força exatamente no momento em que os congressistas norte-americanos avaliam a constitucionalidade da Proposição 8, que defende que o casamento só é legalmente possível nos EUA entre pessoas de sexos opostos. A web não demorou a abraçar a causa. E algumas marcas aproveitaram para se posicionar diante do tema nas mídias sociais. Confira quais marcas que já declararam apoiar o casamento gay.
 
Coca-Cola
 
 
A Coca-Cola Brasil postou em seu Facebook na manhã desta quarta-feira o símbolo oficial do movimento (devidamente estilizado com as gotinhas de água da lata do refrigerante) acompanhado pela frase “O mundo precisa de mais igualdade”. O conteúdo tem 1.700 likes e 500 compartilhamentos.
 
Absolut
 
 
A marca de vodkas foi mais direta: vestiu uma garrafa da bebida de vermelho e proclamou em sua fanpage – “Absolut Support”, ou “A Absolut apóia”, em tradução livre. O post tem 3.200 likes e 3.300 shares.
 
Smirnoff
 
 
A Smirnoff postou em sua fanpage também nesta quarta-feira uma imagem que mostra 3 diferentes pares de drinks ao lado da frase “Todo par é perfeito”. Publicado há 22 horas, o conteúdo acumula quase 6 mil likes e 2.200 shares.
 
Budweiser
 
 
A marca de cervejas alinhou duas latas de Bud Light em fundo vermelho, fazendo alusão ao ícone que representa a causa. O post foi feito em sua página no Facebook. Cerca de 15 horas depois da postagem, a imagem acumula 34 mil likes e 1.400 comentários.
 
Martha Stewart
 
 
A companhia de mídia voltada para a gastronomia costuma postar fotos de pratos elaborados em suas redes sociais. Para posicionar-se diante da causa, escolheu um pedaço de torta de chocolate com cobertura fazendo as vezes do símbolo do movimento. Para quem teve dúvidas, a legenda decretou: "A igualidade é realmente doce", em tradução livre
 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Primeira pastora homossexual da Noruega renuncia funções pastorais


 
Publicado pelo Correio Braziliense
 
A primeira mulher pastora que se casou no civil com outra mulher na Noruega, Hilde Raastad, renunciará as suas funções pastorais para protestar pela discriminação contra gays e lésbicas, que, segundo ela, existem na Igreja luterana da Noruega.
 
"Ficou insustentável para mim representar uma Igreja que ainda pratica a exclusão", declarou Hilde na edição do jornal norueguês Aftenposten desta quarta-feira (27/3). Em 1997, Raastad se converteu na primeira mulher pastora na Noruega a se casar com outra mulher.
 
Oficializando uma prática já em andamento, a Igreja protestante (luterana) autorizou a ordenação de homossexuais dez anos depois, ao mesmo tempo em que concedeu aos bispos e às autoridades clericais a possibilidade de negar um ministério às pessoas que vivem com alguém do mesmo sexo.
 
Indicando que em várias ocasiões lhe negaram um posto, embora por vezes tenha sido a única candidata, Hilde Raastad disse que enviou uma carta ao arcebispo de Oslo para pedir que anule sua ordenação. "Considero que a homofobia é um pecado", explicou ao Aftenposten. "Uma igreja local não pode escolher pessoas em função da cor de sua pele ou de sua etnia. Da mesma maneira, não pode excluir ou julgar pessoas baseando-se em sua orientação sexual".

Um terço dos gays não assume homossexualidade por medo de rejeição, diz pesquisa


 
Publicado pela Folha
 
Uma pesquisa divulgada pelo portal de pesquisas Conectaí/ Ibope, divulgada nesta segunda-feira, revelou que 31% dos gays do Brasil não assumem ser homossexuais ou bissexuais pelo medo de serem rejeitados. Segundo o estudo, feito pela internet, 47% dos brasileiros concordam com o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Foram entrevistados 2.363 internautas de todo o Brasil, entre os dias 11 e 19 de março.
 
Dentre os gays entrevistados, 31% deles disseram não revelar a sua orientação sexual para a própria família. O maior motivo dessa escolha, depois da rejeição, que representava 57%, era o medo era ser expulso de casa --14%.
 
Questionados se haveria a intenção de se casar caso a lei permitesse a união entre gays, 43% dos gays entrevistados disseram que certamente se casariam e 22% que provavelmente se casariam. Outros 36% nunca pensaram a respeito, não se casariam, certamente não se casariam ou não souberam responder.
 
A região Norte, segundo a pesquisa, é a que tem a menor presença de gays no Brasil, com apenas 2% dos entrevistados. O Sul do país tem 10%, contra 13% do Sudeste e Nordeste (13%), que perdem apenas para a região Centro-oeste, com 14% dos entrevistados.
 
A classe econômica mais popular entre os gays, segundo a pesquisa, é a classe B, com 14% dos entrevistados. O índice era de 11% na classe A e 10% para a classe C e D.

Ex-presidente polonês diz que minoria homossexual 'castiga maioria'


 
Publicado pelo G1
 
O prêmio Nobel da Paz e ex-presidente polonês Lech Walesa disse nesta terça-feira (26) que suas opiniões sobre a homossexualidade levaram ao cancelamento de suas duas conferências nos Estados Unidos, o que demonstra que a minoria gay é "efetiva" e "persegue e castiga a maioria".
 
Walesa, considerado o herói na luta contra o comunismo e símbolo da chegada da democracia à Polônia, disse há algumas semanas que os homossexuais "deveriam se sentar na última fila do Parlamento ou até mesmo atrás de um muro", e não pretender impor suas posturas minoritárias frente à maioria da população.
 
Em entrevista à emissora "RMF", Walesa lamentou nesta terça que as declarações tenham levado ao cancelamento de duas conferências nos Estados Unidos e que ele tenha deixado de ganhar US$ 70 mil.
 
O político se considera uma "vítima" do "lobby gay", que acusa de "usar sua influência diretamente" contra ele e de ser uma força que se baseia "na dor e no ressentimento".
 
Após as declarações polêmicas, várias organizações de gays e lésbicas o acusaram de ser um inimigo das minorias, de representar a extrema direita e de ser um antidemocrata.
 
"Têm que fazer alarde (de sua tendência sexual) diante da maioria?'", questionou novamente nesta terça o político polonês, se referindo à parada anual do orgulho gay em Varsóvia e outras cidades do mundo.
 
"Deveriam ser recatados, se fechar a sua intimidade, não mostrar (sua sexualidade)", queixava-se o ex-líder do Solidariedade.
 
A Polônia é um dos países mais conservadores e católicos da Europa, embora, paradoxalmente, seu Parlamento tenha um deputado abertamente homossexual, Robert Biedron, e um parlamentar transexual, Anna Grodzka, ambos do partido anticlerical Movimento Palikot.
 
Lech Walesa, que tem oito filhos e é reconhecidamente um católico praticante, foi o primeiro presidente da Polônia democrática e suas opiniões ainda são referência entre grande parte da sociedade polonesa.

terça-feira, 26 de março de 2013

Suprema Corte dos EUA se prepara para audiências sobre casamento gay


 
Publicado pelo Terra
 
A Suprema Corte dos Estados Unidos realizará esta semana audiências sobre o futuro dos casamentos entre homossexuais, e ativistas dos dois lados do debate defenderam neste domingo seus argumentos diante da opinião pública.
 
Na terça-feira, os nove juízes do Supremo Tribunal escutarão os argumentos no caso "Hollingsworth contra Perry", que impugnou a Proposta 8 da Califórnia, adotada em 2008 contra os casamentos entre pessoas do mesmo gênero. No dia seguinte, eles estudarão o caso "Estados Unidos contra Windsor", contra a Lei de Defesa do Casamento (DOMA, na sigla em inglês), promulgada em 1996 pelo então presidente Bill Clinton e que definiu o casamento como a união entre um homem e uma mulher. Concretamente, o Supremo estudará a cláusula que denega mais de mil benefícios federais a casais homossexuais.
 
Durante programas televisivos, os ativistas concordaram que a decisão da Suprema Corte, previsto para junho, terá grandes repercussões sociais e políticas. A cobertura da TV mostrou como, desde ontem, ativistas dos dois lados do debate começaram a acampar do lado de fora da Suprema Corte para garantir um lugar nas audiências.
 
"Há coisas que não devem ser decididas com um voto. Há questões importantes que as famílias e os indivíduos devem decidir e a liberdade de se casar é uma dessas valiosas liberdades", disse Evan Wolfson, presidente do grupo Freedom to Marry (Liberdade para se Casar), que apoia os casamentos gay, em um programa da rede CBS.
 
No mesmo programa, Tony Perkins, presidente do conservador Family Research Council (Conselho de Pesquisas Familiares), e Austin Nimocks, membro da equipe legal que defenderá a Proposta 8 no Supremo, defenderam os casamentos convencionais.
 
Brendon Ayanbadejo, um jogador do popular time de futebol americano Baltimore Ravens, explicou à CBS que apoia a causa gay desde 2009 porque todo americano "tem um amigo, parente ou colega de trabalho homossexual", e todos merecem "um tratamento igualitário". "Acho que é simplesmente a evolução dos direitos civis e os direitos pela equidade, e os atletas fazem muito para mudar a sociedade, e isto é algo sobre o que podemos marcar uma diferença", afirmou.
 
Para ativistas e grupos conservadores trata-se de defender a união entre um homem e uma mulher como a base da família tradicional. Ativistas como Gary Bauer, presidente do grupo American Values (Valores Americanos), se opõem ao casamento gay mas consideram que o Supremo deve, antes de tudo, reafirmar o direito de cada governo estadual decidir o que é aceitável.
 
É inaceitável que "juízes que não foram escolhidos privem o povo nos estados de decidir o que deve ser um casamento", se queixou Bauer, em declarações ao programa Fox News Sunday. Para o ativista, os progressistas e "as elites" tentam "intimidar e diminuir o povo para que não defendam o casamento entre um homem e uma mulher".
 
No mês passado, o governo do presidente Barack Obama pediu ao Supremo que revogue a DOMA por considerar a lei inconstitucional porque viola "a garantia fundamental da igualdade nas proteções". Recentemente, a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton, possível candidata presidencial em 2016, se pronunciou a favor dos casamentos homossexuais.
 
Embora o assunto tenha causado atritos dentro do Partido Republicano, Karl Rove, um ex-assessor político do governo George W. Bush, não descartou hoje que o candidato presidencial do partido para as eleições de 2016 apoie as uniões gay. Perguntado em um programa da rede de TV ABC se poderia imaginar esse panorama, Rove respondeu com um simples "sim, poderia". Rove disse ser "construtivo" que agora seu partido faça uma introspecção após sua derrota nas urnas em 2012, para ser um mais inclusivo.
 
 

Aluno acusa professora e diretor de homofobia e preconceito religioso


 
Publicado pelo UOL Educação
 
A Secretaria Estadual de Educação de Roraima investiga a acusação de um estudante de 17 anos que afirma ter sido ridicularizado por uma professora e pelo diretor da escola por ser homossexual e adepto do candomblé.
 
O caso ocorreu no dia 13 de março na Escola Estadual de Primeiro Grau Prof. Antônio Carlos Natalino, em Boa Vista, e foi denunciado por Vera Aparecida de Souza, que se diz "tia de criação" do adolescente M. H. O..
 
Segundo o relato de Vera, que é zeladora de orixá – líder espiritual do candomblé –, o jovem foi repreendido pela professora por estar com as pernas cruzadas e com um telefone celular sobre a carteira. Após uma discussão, a docente teria dito "vocês todos são nojentos", se referindo à religião e à orientação sexual do aluno diante dos colegas de classe.
 
O caso foi levado então ao diretor da escola, que teria lido a bíblia para o estudante, dizendo que ele deveria "aceitar Jesus". "Fui falar com o diretor, porque a mãe dele [do aluno] é muito idosa, mas ele nem quis me ouvir, gritou muito e me deu um encontrão. Denunciei ele à polícia e reclamei na secretaria de educação", disse Vera.
 
Desde então, o aluno não teria conseguido voltar à escola por causa da humilhação, segundo a religiosa, que afirmou já ter conseguido uma vaga para ele em outra unidade.
 
Procurada, a Secretaria de Educação, Cultura e Desportos de Roraima disse que o estudante denunciou o caso à ouvidoria do órgão, que ouviu os funcionários e agora colhe os depoimentos dos alunos.
 
A reportagem tentou contato com a família do estudante nesta segunda-feira (25), mas não obteve sucesso até o fechamento desta matéria.
 

domingo, 24 de março de 2013

Novo protesto contra o casamento gay na França termina em confronto com polícia


 
Publicado pelo IG
 
Tropas de choque da polícia de Paris entraram em conflito com multidões que caminhavam pela avenida Champs-Élysées como parte de um enorme protesto contra um projeto de lei que permite que casais do mesmo sexo se casem e adotem crianças.
 
Milhares de pessoas - ativistas conservadores, crianças, aposentados e padres - se uniram na capital neste domingo (24) na última tentativa de impedir a lei.
 
A Câmara Baixa do Parlamento francês aprovou a lei "casamento para todos" com uma larga maioria. A medida será votada no Senado no mês que vem. Ambas as casas são dominadas pelo Partido Socialista do presidente François Hollande e seus aliados.
 
Protestos numerosos liderados pelos conservadores da oposição no país tradicionalmente católico prejudicaram o apoio ao projeto de lei nos últimos meses, e os líderes da marcha esperam que a manifestação deste domingo pese no debate sobre a medida no Senado.
 
Nas primeiras horas, o protesto foi pacífico. Mas no momento em que o evento deveria ser encerrado, cerca de 100 jovens tentaram passar as barricadas policiais para dentro da Champs-Élysées, avenida que corta o centro de Paris e atrai milhares de turistas todos os dias.
 
Agentes policiais discutiram com os jovens e usaram gás lacrimogêneo para dispersá-los. Os manifestantes, então, começaram a tomar cada vez mais as ruas laterais para chegar à avenida, bloqueando o caminho que leva ao Palácio Presidencial.
 
A polícia utilizou mais gás lacrimogêneo, mas não conseguiu conter a multidão que ocupava a avenida. "Hollande, renuncie!", gritavam os manifestantes. Segundo a polícia, duas pessoas foram detidas e ninguém ficou ferido.
 
Estima-se que 300 mil pessoas tomaram as ruas na marcha deste domingo, um pouco mesmo de uma passeata similar em janeiro. Os organizadores estimam que mais de 1,2 milhão participaram do protesto, mais do que em janeiro.
 

Após 19 anos de união, casal de lésbicas celebra casamento em São Carlos



Publicado pelo G1
 
Após 19 anos vivendo com Joana D’Arc Arruda Stella, Alexandra Santos pôde, enfim, passar a assinar seu nome com o sobrenome da companheira neste sábado (23). As duas se casaram no cartório de São Carlos (SP) nesta manhã, ao converter a união estável que já haviam formalizado há um ano. “Querendo ou não as pessoas ainda têm preconceito, então é um primeiro passo para a aceitação”, disse Joana D’Arc.
 
Este foi o 12º casamento homoafetivo realizado na cidade desde outubro de 2012, quando uma decisão judicial permitiu esse tipo de união. Desde o dia 1º de março, a decisão abrange todo o Estado de São Paulo, que obriga os cartórios a celebrar o casamento gay.
 
 
Para Alexandra, a data é uma vitória. “Só hoje, depois de 19 anos vivendo juntas, posso assinar o nome dela”, afirmou. “Mesmo com a união estável, nós duas éramos solteiras oficialmente, então fez pouca diferença”, considerou Alexandra, que a partir de agora pode dizer que está casada.
 
Segundo o oficial substituto do cartório de São Carlos, Daniel Destro, o casamento homoafetivo garante os mesmos direitos das uniões de casais héteros, enquanto a união estável tem limitações. “Agora elas podem fazer a alteração no nome, podem ter divisão de bens, adotar, e têm direitos como folga para lua de mel”, explicou.
 
Agora casadas, as duas têm um novo desafio: conseguir a permissão para a adoção por parte de Joana D’Arc do filho de Alexandra. “Tenho a guarda dele desde 2006, mas agora queremos que ele também tenha o meu nome”, disse Joana D’Arc. Legislação
 
A norma que regulamenta o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi publicada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) em dezembro do ano passado. Desde 1º de março, casais gays que quiserem oficializar a união não precisarão recorrer à Justiça. O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o casamento gay em maio de 2011.
 
 

Manifestantes fazem beijaço gay contra Marco Feliciano em SP


 
Publicado pela Folha
 
A três dias da decisão sobre a permanência ou não do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, mais um protesto ocorrido neste sábado (23), na avenida Paulista (região central de São Paulo), reforçou a rejeição ao parlamentar.
 
 
Acusado de fazer comentários preconceituosos contra homossexuais e negros por meio das redes sociais, o pastor tem sofrido pressão de setores da sociedade para deixar a presidência da comissão. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) que, no último dia 20, apelou para que o deputado renunciasse ao cargo, deve tomar uma decisão sobre o caso até a próxima terça-feira (26).
 
Como forma de ironizar a conduta do parlamentar, um pequeno grupo de gays e simpatizantes da causa reuniu-se, no final da tarde de hoje (23), no Beijaço de Repúdio, ato organizado por meio do Facebook.
 
 
De acordo com a Polícia Militar, os manifestantes se reuniram no vão do Masp por volta das 15h. De lá, seguiram até a rua da Consolação, causando o bloqueio de três faixas no sentido por alguns minutos.
 
 
A manifestação foi organizada pelo historiador Augusto Patrini, de 32 anos. "Com esse ato, queremos mostrar que o amor entre duas pessoas - não importa o sexo - é uma coisa bonita e não tem nada de vergonhoso, ao contrário do que prega o deputado Feliciano", disse Patrini. "Ele é uma pessoa racista e homofóbica e não pode estar em uma comissão de Direitos Humanos", acrescentou.
 
 
Este é o terceiro fim de semana consecutivo de manifestações contra o parlamentar. No sábado passado (16), outra manifestação, também organizada por Facebook, reuniu centenas de pessoas com cartazes na avenida Paulista. A passeata terminou na praça Roosevelt, e teve um show com participação de Edgard Scandurra (ex-Ira!) e grupos como Z'África Brasil e ProjetoNave.