sábado, 28 de abril de 2012

Seriado Grey’s Anatomy conta drama de companheiro gay que perde o marido


O seriado “Grey’s Anatomy” já tem em seu elenco fixo um casal de médicas lésbicas e no episódio inédito exibido no Brasil na última segunda-feira (23), contou com mais um casal de pessoas do mesmo sexo: dois gays de meia-idade que estavam juntos há 22 anos, até um deles sofrer um acidente e ir parar no hospital que é cenário da série. 
Acompanhado de perto pela doutora Cristina Yang (Sandra Oh), o homem acidentado tem morte cerebral e deve ter os aparelhos desligados para morrer em paz. A decisão é de responsabilidade do marido dele, que reluta em assinar a autorização para o desligamento dos aparelhos. Com uma sensibilidade que permeia todas as histórias homossexuais do seriado, o futuro viúvo, interpretado por James Avery, se despede do companheiro dizendo: “Eu tinha medo disso. Eu tinha medo do quanto eu te amava. Com medo do sentimento de que eu nunca conseguiria encontrar a felicidade sem você”.

Ex-evangélico cria igreja GLS após tentar curar homossexualidade

Visto na BBC Brasil
por Guilherme Barrucho
Convertido aos 14 anos a uma igreja evangélica, o carioca Marcos Gladstone (à esquerda), 36 anos, hoje gay assumido, sempre acreditou que seria "recuperado" da atração que sentia por homens. Durante quatro anos, ficou noivo de uma mulher, mas pouco antes de se casar, decidiu revelar à família dela sobre sua orientação sexual.
"Não sentia amor pela minha noiva; apenas amizade. Quando disse à família dela que era gay, a fofoca se espalhou rapidamente. Ela chegou a ficar três dias sem comer", recorda. Vítima de preconceito, Gladstone resolveu fundar em 2006, junto com seu parceiro, Fábio Inácio (à direita), 31 anos, a "Igreja Cristã Contemporânea", pregando "um discurso de tolerância" e voltada predominantemente para o público gay. No início, contavam apenas com cinco membros. Hoje, a igreja já tem 1,2 mil fiéis e seis filiais espalhadas pelo Brasil, além da sede no Rio de Janeiro.
Festas temáticas
Uma das formas encontradas pelas igrejas inclusivas para atrair novos fiéis e integrá-los aos membros antigos é promover festas temáticas. Na igreja "Comunidade Cidade de Refúgio", fundada por Lanna Holder - ex-missionária da igreja evangélica Assembleia de Deus que acabou expulsa por ser lésbica - são comuns as baladas gospel, realizadas uma vez por mês.
Na festa, chamada de "EletroGospel", bebidas alcoólicas não são permitidas. "O objetivo é que todos se divirtam com moderação. Somos cristãos e, portanto, contra qualquer promiscuidade", afirmou Lanna. Já na "Igreja Cristã Contemporânea", os fiéis são convidados a participar de retiros espirituais, que ocorrem durante o Carnaval. Segundo Gladstone, a igreja recebe centenas de e-mails por dia de gays que têm medo de "sair do armário".
"Nosso trabalho é de aconselhamento. É muito importante que um jovem homossexual não se sinta sozinho mesmo quando a família não aceita sua orientação sexual."

Espanha: Mais um padre prega a "cura" da homossexualidade com depoimentos de "ex-gays"

Visto na Opera Mundi
A autoridade máxima da Igreja Católica na cidade espanhola de Alcalá de Henares decidiu publicar no site oficial da instituição cartas que trazem depoimentos de pessoas que sofreram com “AMS” (sigla para “atração sexual pelo mesmo sexo") mas que poderiam ter sido curadas por “terapias apropriadas”.
Segundo revela o portal, o objetivo do monsenhor Juan Antonio Reig Pla é trazer ao público os casos de pessoas que possuíam “o assim chamado estilo de vida gay” e que perseguiram “os itinerários de liberdade e esperança”. De acordo com artigos publicados pela Opus Dei no site do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de Navarra, esses “itinerários” seriam, em outras palavras, condições fisiológicas humanas reversíveis.
Foram publicadas, no total, cerca de 20 cartas, das quais quatro teriam sido entregues pessoalmente ao monsenhor Reig. Em uma delas, surge o caso de uma universitária de 22 anos, que diz ter sido “tormentoso cair na homossexualidade”, algo que tornou sua vida “infernal”.
Em outro depoimento, um homem de 29 anos agracia o monsenhor Reig como aquele que o “liberou do inferno da vida gay” com sua “defesa incondicional e valente”. Para um jovem de 18 anos, a “missão” do religioso seria propagar informações para “que se conheça a mentira gay, que se saiba que é possível mudar e que há esperança para todos que não querem uma vida de sofrimento”.
A publicação de todo esse material foi uma resposta à polêmica da última missa de Semana Santa da cidade, quando o bispo defendeu em seu sermão que "desde pequenos, há pessoas que não são bem orientadas na sexualidade humana e têm atração pelo mesmo sexo". Consultado pela imprensa local, Reig Pla chegou a considerar que “o problema pode ser solucionado com terapias apropriadas especialmente se a prática de atos homossexuais não se enraizaram”. 
 
Difernça Viva: Como é que instituição que diz que devemos falar somente a verdade fala tanta mentira por ai, desde a sua criaçao as igrejas falam muita mentira, as que mas falam sao sobre o homossexualismo, dizendo que é pecado, deus fez o homem pra mulher e a mulher pro homem. Ja que é assim entao pq Deus tb criou os homossexuais, ao invéz de so os heteros, so para os homossexuis serem vitimas de preconceito tb, so pra isso, ate quando isso vai durar? sera possivel que as igrejas nunca vao parar de falar tanta mentira?
provavelmente nao, e o mais irritante é que alguns idiotas caem nas mentiras das igrejas, principalmente homossexuais que agora dizem que Jesus curou sua homossexualidade, como sera que uma coisa que nao é doença pode ter cura, e como sera que os ex-homossexuais se semtem mentindo para se mesmo, ja mais cedo ou mastarde eles vao ter uma recaida né verdade?

 
 (UM CONSSELHO PARA TODOS, SE NAO QUISEREM OUVIR MUITA MENTIRA, NUNCA ACEITEM UM CONVITE PRAR IR A IGREJA, POIS LA DENTRO, VCS OUVIRAM MAIS MENTIRAS DO QUE AQUI FORA.)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Revista gay mostra casos de sucesso profissional de jovens homossexuais

Visto no site MeiaNorte
Os jovens homossexuais no ambiente de trabalho. Esse é o tema da reportagem de capa da Revista Label (www.revistalabel.com.br), publicação voltada para o público gay brasileiro. Na 11ª edição, a revista relata casos reais de gays com pouca idade que assumiram a sua orientação sexual no espaço corporativo e, que, mesmo assim, não perderam a credibilidade e se destacam profissionalmente.
Um desses personagens é o cabeleireiro Marcelo Vaz, de apenas 19 anos, que também protagoniza a capa da revista. Apesar de todos os clichês e estereótipos que cercam essa profissão, a revelação da sua orientação sexual não foi fácil no salão que trabalha, principalmente porque ele faz parte de uma família com tradição na arte do hair styling. “Enfrentei inúmeras situações difíceis e provocativas logo em casa, por pertencer a uma família que sempre valorizou uma educação bastante regrada”, relata o garoto para Label.
Mesmo com essa conquista de Marcelo, nem tudo é festa. A reportagem também relata história de pessoas que preferem não se assumir no trabalho, como é o caso da advogada L.M., de 24 anos. “Se eu me assumir e tentar reagir ao preconceito, posso perder o emprego ou então as oportunidades de crescimento, como já vi acontecer”, revela.
Além disso, a edição traz uma entrevista com o escritor de romances LGBT Kiko Riaze, bem como matérias sobre turismo gay, o uso de drogas nas baladas, a aposta das divas do pop em coreografias ousadas para encantar seus fãs e muito mais.
Todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente pelo site www.revistalabel.com.br.

Prefeitura de Vitória promete atendimento psicossocial para pais e familiares de LGBT

Visto no Site da Prefeitura de Vitória
Assumir publicamente a homossexualidade traz muitas vezes preconceito e discriminação não só para o homossexual, mas também para sua própria família, que passa a sofrer com os estereótipos e rótulos negativos impostos pela sociedade.
Ciente dessa situação, a Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (Semcid) oferecerá atendimento psicossocial a pais e familiares de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
O atendimento, proposto pela Gerência de Políticas de Promoção de Gênero e que começará em breve, visa preparar a família para enfrentar a homofobia nas relações sociais e esclarecer sobre a diversidade sexual, com a manutenção e fortalecimento dos laços familiares.
Além disso, o grupo que fará o atendimento, quer contribuir com a diminuição das violências nas relações familiares, que muitas vezes acaba por transferir a violência sofrida no meio social e comunitário para suas relações íntimas, direcionada ao familiar homossexual.
A equipe técnica será formada por um psicólogo e uma assistente social da Semcid, que atenderá os grupos de familiares, semanalmente, na Casa do Cidadão, todas as quintas-feiras durante o turno vespertino. Serão atendidos os familiares encaminhados pelo Grupo de Apoio a Familiares de LGBT e pelo Fórum LGBT.
Para mais informações, basta ligar para a Gerência de Políticas de Promoção de Gênero de Vitória, pelos telefones: 3382-5471 e 3382-6703.

‘Avenida Brasil’: homossexualidade de Roni ganha destaque

Visto no Yahoo TV
Por Vanessa Paes Barreta
Alguns mistérios começam a pipocar nas tramas secundárias de 'Avenida Brasil'. Um deles é a verdadeira orientação sexual do bonitão Roni (Daniel Rocha). Aos poucos, sem que ele mesmo queira, sua homossexualidade vem ganhando destaque, principalmente através das provocações de Suelen (Ísis Valverde).
Na última semana, durante uma briguinha dos dois, a periguete fez as primeiras insinuações. "Eu fico com quem eu quero. Quer dizer, mais ou menos, porque se eu quiser você, né? Com você a parada é bem mais complicada", provocou.
No capítulo da última terça-feira (24), a morena assanhada foi mais incisiva. "Fica com ciúmes de mim com o Leandro, não, bobo. Não é nada. Se você quiser, posso até te ajudar a pegar ele. Quer?", perguntou.
Como já era de se imaginar, Diógenes (Otávio Augusto) não sabe de nada, mas, no capítulo que vai ao ar no dia 2 de maio, fica claro que em breve o assunto virá à tona. Pai e filho estão assistindo televisão quando Leandro (Thiago Martins) entra na sala e pede uma camisinha emprestada ao amigo.
Roni, desafeto declarado de Suelen, o critica por estar caindo novamente nas garras da ex-vendedora. Diógenes defende Leandro. "A carne é fraca, filho, e eu não posso condenar o Leandro", comenta, lembrando que também caiu na tentação com a moça. "E você, hein, filhão, quando é que vai perder a cabeça por uma cachorrona?", questiona. Apreensivo, Roni muda de assunto rapidamente, cortando o pai.
Será que Suelen está certa e é de Leandro que ele gosta? Na internet, os dois personagens já têm até um vídeo com música romântica. Mesmo com tantos indícios, não é certo que alguma revelação seja feita. Em entrevista ao jornal 'O Globo' na semana da estreia de 'Avenida Brasil', João Emanuel Carneiro afirmou que não sabia se a verdadeira orientação sexual de Roni seria revelada. "Não tenho obrigação de ter um gay na novela só porque todas têm", disse o autor ao jornal.
E também vale lembrar que em 'A Favorita', último folhetim assinado pelo novelista, o personagem gay Orlandinho (Iran Malfitano) se entregou aos encantos de Céu (Deborah Secco).
No caso de Roni, tudo vai depender do andamento da trama. Vamos aguardar ansiosos, até porque sair do armário com um pai tão machista não será nada fácil para o rapaz, tadinho!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sandy interpreta filha de lésbica no episódio de hoje de “As Brasileiras”

Visto na Globo
Metida, cheia de preconceitos e de dificuldades em conviver com escolhas diferentes das suas, essa é Gabriela, "A Reacionária do Pantanal", personagem interpretada por Sandy Leah. O episódio vai ao ar nesta quinta (26), em As Brasileiras.
Gabriela se diz moderna, mas não quando se trata de mudança dentro da sua casa. Tudo ia bem, até que sua mãe, Olinda (Regina Braga), decide sair do luto e encarar um novo relacionamento, dessa vez, com uma mulher. A gata achou um belo desaforo e foi totalmente contra a decisão da matriarca.
Cabeça dura, Gabriela decide nunca mais olhar na cara de sua mãe, mas essa escolha pode custar caro. A novidade da relação homossexual de Olinda (Regina Braga) chega aos ouvidos dos moradores da cidade e a onda de preconceito afeta toda a família. “Ela é uma reacionária. Fica muito revoltada, brava, briga com todos, simplesmente por não concordar com a escolha alheia”, diz Sandy.
As Brasileiras é um programa de Daniel Filho, inspirado na obra audiovisual “As Cariocas”, realizada com base na obra de Sérgio Porto. Uma coprodução da Rede Globo com a Lereby, a série vai ao ar às quintas-feiras, na Rede Globo, logo após A Grande Família.

Maringá recebe musical com personagem trans dirigido por Evandro Mesquita

Visto no Gazeta do Povo
Estava escrito nas estrelas. Evandro Mesquita sequer tinha visto o filme Hedwig – Rock, Amor e Traição quando o produtor Jonas Calmon Klabin lhe propôs adaptar e dirigir um musical para os palcos brasileiros. A ópera rock caiu como uma luva no estilo e visão de arte deste ator, compositor e cantor, que apresenta o resultado no Teatro da Caixa de quinta a domingo.
A trama, que estreou em 1998 em Nova York, no circuito off-Broadway, fala de uma transexual da Berlim dos anos 80, que, na tentativa de seguir por amor um sargento do Exército norte-americano, se submete a uma cirurgia de mudança de sexo. A operação não dá certo – seu pênis não é completamente removido, de onde vem o subtítulo da peça, O Centímetro Enfurecido.
“Depois do convite, assisti e vi que não era um show de piadas de travestis. Tive interesse de contar essa história, do homem debaixo daquela peruca, que é superdramática”, contou Mesquita à Gazeta do Povo, por telefone.
O fato de ser um musical rock se encaixou com a experiência do cantor na banda Blitz, na qual sua veia de ator deu origem a clipes dramatizados. As músicas, originalmente compostas por Stephen Trask para a peça de John Cameron Mitchell, também caíram no seu gosto.
Passaram-se então dois anos de tradução e lapidação das letras em português. “Para rolar mais redondo na boca e na língua. Sou compositor, tinha essa preocupação de que a versões ficassem orgânicas.”
A batalha seguinte, como o astro a define, foi escolher o elenco. E aqui ele teve uma sacada que escapou às diversas outra versões surgidas mundo afora. Já que a protagonista não cabia em um só ator, que tal usar dois?
“Assim tive mais possibilidades de carpintaria cênica. Não ficou só um cara num bar falando. As histórias se materializaram.” Os escolhidos para a atuação foram Pierre Baitelli e Felipe Carvalhido, que usam saltos que os elevam a quilômetros de distância de Eline Porto, que, por sua vez, interpreta um adolescente por quem Hedwig se apaixona, já nos EUA.
A dramaticidade da obra aumenta a partir desse encontro, quando o garoto rouba as músicas da alemã e com elas se torna um astro popular. A partir daí, a vida do protagonista se resume a seguir o ex-amante por onde quer que ele se apresente, sempre fazendo um show paralelo em qualquer portinha da vizinhança.
Para Mesquita, duplicar a personagem central foi o “grande achado” de sua adaptação, para narrar o drama de “um jeito pop e ao mesmo tempo cruel”. Esta teria sido a opinião do compositor Stephen Trask, ao assistir o espetáculo em São Paulo.
Manter o fio de tensão que remete às histórias verídicas foi um “drible” no público, que, segundo Mesquita, muitas vezes busca o espetáculo esperando uma gozação com o tema da transexualidade. “A princípio, a pessoa acha que é uma coisa, mas vai entrando no universo da protagonista, vai se emocionando, e, de alguma maneira, se identifica com sua busca pelo amor sublime.”
O que é?
O musical rock traz 11 canções, todas retrabalhadas em português, ao longo das quais a protagonista Hedwig conta as “roubadas” em que se meteu. A peça, que tem som ao vivo, foi indicada em sete categorias do Prêmio Shell, incluindo melhor ator (Pierre Baitelli) e som (Danilo Timm e Evandro Mesquita).
Musical: Hedwig e o Centímetro Enfurecido - Teatro da Caixa, em Maringá, Paraná (R. Cons. Laurindo, 280), (41) 2118-5111. Dias 26, 27 e 28, às 20 horas, e 29, às 19 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Classificação indicativa: 16 anos. Sujeito a lotação.

Jovem é primeira transexual a presidir o CA de Letras da UFC


Visto no Vermelho
Por Rafael Mesquita
Militante da UJS, Silvia Cavalleire, passa a liderar estudantes do maior curso em número de alunos da universidade pública mais procurada do Brasil
Antes de prestar vestibular para o Curso de Letras, o maior em número de alunos da universidade pública mais procurada do Brasil e maior instituição de ensino superior do Ceará, a Universidade Federal do Ceará (UFC), Silvia Cavalleire era conhecida por Emilio Araújo da Silva. A estudante do sétimo semestre relata que afirmação de sua sexualidade se deu ainda na escola básica, realizada no Colégio da Imaculada Conceição. “A escola foi essencial para a afirmação de minha sexualidade, pois me ensinou a conquistar o respeito das pessoas, com orientações vindas dos coordenadores e professores. Devo muito à minha escola”, lembra.
Foi a partir daí que Silvia passou a entender a sua orientação sexual e encontrou na mãe a segurança necessária para se reconhecer transexual. “Aos 18 anos, com o apoio da minha mãe, pude assumir o que eu era de fato e quando comecei a acompanhar o debate do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTs) passei a lutar pelas causas que acredito”. Silvia relata que foi este engajamento inicial que possibilitou que ela integrasse o movimento estudantil, associando-se a União da Juventude Socialista (UJS), o que acredita que tenha levado ela a se tornar a primeira transexual a presidir o Centro Acadêmico (CA) de Letras da UFC, o que considera uma conquista de toda a população LGBT.
O grupo liderado pela estudante passa a representar os mais de 1500 graduandos do Curso, sendo eleito por mais de 65% dos estudantes. Entre as principais pautas do novo CA, estão os debates estudantis, a infraestrutura dos prédios, a qualidade das salas de aulas, a contratação de professores e a segurança dos discentes e docentes, além de discussões de gênero, sexualidade, acessibilidade e política.
Silvia também atua no Movimento pela Livre Orientação Sexual (Movelos), que desenvolve ações de combate à homofobia e é formado por jovens homossexuais do Ceará.
Para a futura professora de língua portuguesa, mais pessoas devem ser estimuladas a expressar a livre orientação sexual e afirma ser este um dos objetivos da gestão que inicia.

'Casamento entre homossexuais não é de Deus', diz Padre Marcelo Rossi



Em entrevista à revista Quem desta semana, o padre Marcelo Rossi afirmou que respeita o casamento entre pessoas do mesmo sexo, apesar de a palavra de Deus ser clara que o homem e a mulher foram criados para unirem e dar frutos. “Respeitamos, não quero fazer polêmica, mas todo cristão que crê na palavra de Deus sabe que existe os dois. Fora isso, não é de Deus”, argumentou.

Amigo da apresentadora Xuxa e da cantora Ivete Sangalo, ele revelou que a amizade que tem com as duas não dá para explicar. “Quando estão precisando de ajuda espiritual, elas me procuram”, disse.

O padre ainda comentou que não fala com seus fiéis o uso de camisinha. “Jamais toco nesse assunto, é uma coisa íntima”, finalizou.

Metrossexual, Anderson Silva afirma: 'O mundo é gay!'

Visto no O Dia
Com informações de Beatriz Merched, repórter do IG
Anderson Silva apareceu relaxado e bem humorado para a noite de autógrafos de sua biografia – “O Relato de um campeão nos ringues e na vida” - na livraria Saraiva, na noite dessa terça-feira (24), no Rio de Janeiro. Ao contrário da irritação que demonstrou durante a coletiva para anunciar a disputa do cinturão contra o norte-americano Chael Sonnen, no dia 7 de julho, em Las Vegas, Silva era só sorrisos e simpatia para as dezenas de pessoas que passaram até duas horas na fila a espera de um autógrafo.
Ilustrado com fotos da infância até a fase adulta, o livro conta a trajetória do atleta até os dias de hoje. “O livro fala de coisas que eu vivi de uma forma verdadeira. Começa com o Anderson se descobrindo como ser humano, a inspiração no Homem-Aranha, conta as frustrações e as vitórias da minha vida”, comentou Anderson.
Aos 37 anos e com 5 filhos, Silva diz que está longe de se aposentar e que tem fôlego para mais 10 anos de lutas. “Estou me reinventando todos os dias.
A perfeição é uma busca de algo quase que impossível. Você pode melhorar todos os dias mas ser perfeito é impossível. Ainda me seguro muito tempo por aí”, afirmou ele, que aproveitou a ocasião para esclarecer uma das polêmicas declarações da obra. “Eu sou metrossexual sim. Gosto de me cuidar. E o mundo é gay. Não o meu. E não tenho nada contra, mas o mundo é gay”.
Sobre a nova moda de transformar casa noturna em ringue de UFC, ele foi categórico: "Não acho legal. Luta é luta e night é night. Fazemos um trabalho muito sério, abdicamos de várias coisas para dar alegria aos brasileiros. Não se deve misturar as coisas”, condenou Anderson a iniciativa da boate Upper Club, em São Paulo, que criou a Fight Night.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Aluno do Curso de Drag Queen mostrado pelo Fantástico é demitido


Dois domingos atrás, o  Fantástico (TV Globo) foi a Santos conhecer um curso que se destina a formar drag queens. Durante a gravação, um aluno se destacou e, quando voltou ao trabalho, o aprendiz de drag teve uma surpresa. E não foi nada agradável.

Foi Ailton aparecer no Fantástico na semana passada. “Sou psicólogo, administrador, professor da área de logística e quase drag.”, disse ele na reportagem. 

No dia seguinte, tudo mudou. “Um dos meus chefes, simplesmente chegou para mim e disse que não era condizente com ele, que aquilo não era bom para empresa, não era bom para a imagem”, conta o professor. 

A reportagem era sobre um curso de drag queen, e Ailton era um dos alunos. Ele andou de salto alto, dançou, cantou. Ele era professor de logística em uma escola, no centro de São Vicente, litoral de São Paulo. Ficou dois anos e meio no emprego. Na segunda-feira depois da reportagem, recebeu o aviso do chefe, antes mesmo de chegar ao trabalho. “Ele falou abertamente: ‘você está demitido’”, diz conta.

A carta de demissão diz que Ailton foi despedido "sem justa causa", mas ele acha que o motivo está claro. “Sofri um ato homofóbico”, desabafa. 
Por isso, o professor registrou um boletim de ocorrência por "injúria". Contou à polícia que o patrão disse que ele era uma "mancha para sua empresa". Ailton ficou apenas com o segundo emprego, em uma entidade que oferece cursos profissionalizantes de graça. 

O professor é homossexual assumido e alega que o agora ex-chefe sabia disso. “Eu não imaginava que fosse gerar essa polêmica toda”, se emociona Ailton. 

Procuramos o dono da empresa. Ele conversou com nossa equipe, mas não quis gravar entrevista. Em uma nota, o advogado da escola contesta a versão de Ailton. Afirma que a empresa está “indignada com as inverdades mencionadas e que tomará medidas judiciais para proteger sua honra”. 

O ex-patrão de Ailton negou qualquer tipo de preconceito, disse que já vinha pensando em demitir o ex-funcionário, porque o rendimento dele estava caindo e que Ailton também estava faltando. Ele achou melhor fazer o desligamento, depois que Ailton não apareceu na escola durante dois dias, porque estava participando do curso de drag queen. 

Repórter: Você faltava? 
Ailton: O único dia que eu faltei, foi exatamente no Sábado de Aleluia. Na quinta-feira, eu havia deixado uma atividade. 

Para a presidente da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, demitir por causa de duas faltas é exagero.

“Não houve nenhuma advertência e simplesmente a demissão? Dois dias de falta não ensejam a demissão desta forma como foi feito. Acho que isso fica evidenciado, que foi uma demissão causada por homofobia.”, afirma Maria Berenice Dias. 

Chateados, os colegas do curso de drag queen mandaram recados para o ex-patrão de Ailton. 

“Agora você deveria conversar com o Ailton e trazer ele de volta. Faz isso que eu to te pedindo. Chama ele de volta que eu acho que vai ser melhor pra todo mundo.” 

“Eu aproveitaria o marketing que o Ailton teve, colocaria ele montado de drag na frente da loja. Eu garanto que ia ter muito mais público. Pensa nisso. Contrata ele agora como drag!”, sugere Zé Carlos Gomes, coordenador do curso . 

Segundo a representante da OAB, Ailton pode pedir indenização por danos morais. Mas ele não se decidiu. 

“Eu não sei te dizer até que ponto a indenização é interessante? Eu só sei de uma coisa: preconceito não pode existir. 

Filho de Cher é primeiro transexual a receber prémio GLAAD


Visto no Lux
Chaz Bono, o filho transexual de Cher, foi homenageado na 23ª edição dos prémios GLAAD (Aliança de Gays e Lésbicas contra Difamação), que decorreu no sábado em Los Angeles.
Esta foi a primeira vez que um transexual foi premiado e Chaz Bono, que passou por uma cirurgia de mudança de sexo em 2009, recebeu dois galardões.
Bono, cuja transição de mulher para homem foi contada em «Becoming Chaz», recebeu um prémio pelo documentário e foi ainda distinguido com o prémio GLAAD Stephen F. Kolzak, que é anualmente entregue a um gay, uma lésbica, um bisexual ou transexual que tenha contribuído para promover a equidade.

'Casamento gay fortalece o Estado de Direito', afirma Jean Wyllys




Visto no Estadão

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) defendeu nesta segunda-feira, 23, em entrevista à Rádio Estadão ESPN, a aprovação de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para permitir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Segundo ele, a "PEC do Casamento Igualitário", se aprovada, automaticamente alteraria dispositivos do Código Civil e garantiria aos homossexuais 70 direitos que hoje lhes são negados, como a adoção de crianças.

Ouça aqui a entrevista na íntegra


Wyllys afirmou que precisa da assinatura de mais 70 parlamentares para iniciar a tramitação da PEC no Congresso Nacional. A alteração do artigo da Constituição Federal que regula o casamento civil depende da chancela de três quintos dos parlamentares, mas Wyllys está confiante. "Na Argentina não havia o debate já colocado pela Suprema Corte, como o STF já fez aqui, e a Igreja Católica fez uma oposição muito maior do que no Brasil, mas eles conseguiram aprovar", afirmou.

Para o deputado, a PEC precisa ser aprovada para que o Brasil se insira entre os países que fortaleceram as suas democracias "ao garantir o direito de casamento civil aos homossexuais". "Não existe um Estado Democrático de Direito forte e laico enquanto o casamento civil for negado aos homossexuais, pois os argumentos contrários são basicamente cristãos", afirmou.

Governo gaúcho inaugura celas para travestis no Presídio Central




Visto no R7
O governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), inaugurou segunda-feira (23/4) um conjunto de celas, no Presídio Central de Porto Alegre, para receber lésbicas, gays, bissexuais e travestis e transsexuais (LGBT).

O ato acontece às 14h, no auditório do Central, e contará com a presença do secretário de Segurança Pública, Airton Michels, além de outras autoridades dos governos estadual e federal. A iniciativa tem o apoio das Secretarias da Saúde, da Justiça e dos Direitos Humanos e da ONG Igualdade RS.

Há cinco meses em funcionamento, o projeto das alas separadas foi criado em 2011 com a intenção de retirar os travestis em situação de risco e violência, além de tentar coibir a violação dos Direitos Humanos. A população LGBT estava dispersa em galerias destinadas aos presos com processo por crimes sexuais.

Em março de 2012, depois de aprofundado estudo técnico e da segurança prisional, a população LGBT foi movimentada para a galeria exclusiva. No entanto, o número de travestis e companheiros sofre variações ao longo do tempo, em razão das entradas e saídas, próprias do sistema prisional.

A Susepe vem implementando, dentro das Diretrizes Nacionais e Internacionais de Direitos Humanos, uma política de tratamento penal que contempla as necessidades dos diferentes grupos da população privada de liberdade. Com informações da Assessoria de Imprensa do governo do Rio Grande do Sul.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Presidente da Gâmbia diz que não aceitará ajuda estrangeira em troca de direitos LGBT



Visto no Mix Brasil 

O presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, alertou os diplomatas estrangeiros que seu país não cederá espaço a nenhuma pressão ou promessa de ajuda financeira em troca de direitos LGBT. "Se você quer dar-nos ajuda em troca de homens se casarem com homens ou mulheres com mulheres, deixe-nos. Nós não precisamos de sua ajuda, porque sou o presidente da Gâmbia, e você nunca vai ver isso acontecer neste país”.

O parlamento gambiano abriu no último sábado, 21 de abril, e contou com a presença de embaixadores da Grã-Bretanha e dos EUA, após os dois países recentemente terem dito que vão considerar os direitos dos gays para fornecer ajuda. No entanto, a maioria dos países africanos reagiram com indignação, dizendo que a homossexualidade é "não-africana".

Os comentários foram feitos menos de uma quinzena depois de 19 homossexuais, incluindo cidadãos de Gana, Senegal e Nigéria, terem sido presos e acusados ​​de “práticas indecentes” em público. Eles podem enfrentar até 14 anos de prisão.

Rio Grande do Sul vai oferecer 'carteira de nome social' para travestis e transexuais


Por Nilza Scotti para o GAY 1


A Secretaria da Segurança Pública (SSP) através de um Grupo de Trabalho (GT), está concluindo o projeto da ‘Carteira de Nome Social', para travestis e transexuais nos registros estaduais, que servirá também como documento de identificação nos serviços públicos prestados pelo Estado. No documento, expedido paralelamente com a Carteira de Identidade, constará o número do Registro Geral (RG) e do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

Integrantes do GT, sob a coordenação da chefe de Gabinete da SSP, Raquel Gomes, reuniram-se na última terça-feira (17/04), para as últimas definições da nova carteira, na sede da SSP, em Porto Alegre. A confecção desse documento vai além do que ficou determinado no Decreto nº 48.118, de 27 de junho de 2011, que dispõe sobre o tratamento nominal, inclusão e uso do nome social de travestis e transexuais. O decreto estabelece que "nome social" é aquele pelo qual travestis e transexuais se identificam e são identificados pela sociedade.

"Consideramos que somente fazer o cadastro desse nome no sistema da SSP não seria suficiente e, em reunião com o público abrangido, surgiu a idéia da confecção da ‘Carteira de Nome Social', que já está se tornando uma realidade", disse Raquel.

Para a efetivação do nome social, as pessoas interessadas deverão se dirigir ao Departamento de Identificação do Instituto-Geral de Perícias (IGP), onde o cadastro será feito com toda segurança e transparência pelos mesmos servidores que confeccionam a Carteira de Identidade. Esse cadastramento permitirá que os operadores da segurança pública tenham acesso online ao nome social cadastrado, através dos bancos de dados da SSP, na qual o nome civil também aparecerá na mesma tela.

Integram o GT representantes das vinculadas da SSP: Polícia Civil, IGP, Brigada Militar, Susepe, além da Ouvidoria da Segurança Pública.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pesquisadores afirmam que é possível determinar se alguém é gay a partir de seu Facebook


Dois pesquisadores americanos afirmam que é possível determinar se alguém é gay a partir de seus dados no Facebook


"Gaydar” é o nome que se dá à suposta habilidade de saber se alguém é gay só de olhar para a pessoa (o termo vem de gay + radar). O que em geral não passa de pura especulação ganhou contornos sérios na internet. Dois pesquisadores do MIT inventaram um Gaydar baseado nas informações disponíveis no Facebook. Descobriram que é possível determinar com rigor estatístico se alguém é gay com base nos dados usualmente compartilhados pelo site. Um dos critérios adotados é o percentual de amigos gays. Segundo a pesquisa, se a pessoa tem mais de 4,5% de amigos gays, esse é um indício praticamente conclusivo da sua orientação sexual (a pesquisa só vale para homossexuais masculinos).

Esse tipo de estudo desmente o famoso cartoon da revista New Yorker, que mostra um animal de estimação no computador dizendo: “Na internet ninguém sabe que você é um cachorro”. Como disse o pesquisador Andrew Odlyzko, “as pessoas não só sabem que você é um cachorro, como sabem a sua idade, raça, doenças e preferências em termos de comida de cachorro”.
O fato é que hoje é possível classificar todo mundo que está na rede com enorme precisão. A orientação sexual da pessoa é apenas um exemplo dentro de um universo de informações que podem ser descobertas. Por exemplo, há empresas que dividem as pessoas por perfil socioeconômico. O grau de precisão é de assustar. Uma matéria do Wall Street Journal mostrou que é possível saber coisas como “fulana é mãe solteira que ganha cerca de US$ 50 mil por ano, faz compras no WalMart e gosta de alugar DVDs para o filho”.

Comissões promoverão 9ª edição do Seminário LGBT do Congresso




As Comissões de Direitos Humanos e Minorias; de Educação e Cultura; e de Legislação Participativa promoverão, nos dia 15 e 16 de maio, o 9º Seminário LGBT. O lema do encontro é “Todas as infâncias são esperança”.

Está será a nona edição do evento. O objetivo este ano será debater, com a sociedade civil organizada e o governo federal, a questão do bullying e da violência doméstica sofridos por crianças e adolescentes LGBTs.

O encontro foi proposto pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Ele afirma que o seminário assegura a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) um espaço para as discussões de temas que lhes dizem respeito, além da possibilidade de exporem suas demandas e reivindicações políticas.

De acordo com Wyllys, ao longo dos dois dias, ativistas, militantes e acadêmicos, além de representantes da sociedade civil e do governo se reúnem com parlamentares para discutir ações de fortalecimento da dignidade do grupo. Ainda segundo o parlamentar, apesar de LGBTs contribuírem com o funcionamento da sociedade e da economia, eles teriam ao menos 76 direitos constitucionais negados.

Além de representantes do governo e da sociedade civil, especialistas em direito, educação, sexualidade, psicologia e cultura serão convidados para o encontro.

O seminário será realizado no Auditório Nereu Ramos, das 9 às 18 horas.

Arcebispo primaz da Igreja Anglicana do Brasil envia mensagem de apoio aos gays




Visto na Revista Lado A

Sabendo do imbróglio pessoal entre o presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais, Toni Reis, com o pastor Silas Malafaia, que envolve pedidos de direito de resposta, processos de difamação e um debate marcado para o dia 15 de maio em Brasília, Dom Ricardo Lorite de Lima, maior autoridade da Igreja Anglicana do Brasil, fundada em 2005 na cidade paulista de Ribeirão Preto, se manifestou em carta de apoio ao militante e disse apoiar os direitos homossexuais.

Para Dom Ricardo, os evangélicos, vítimas do preconceito religioso desde o racha da igreja romana, vítimas de perseguições durante séculos, e ainda por cima cristãos, não deveriam compactuar com o preconceito. “Infelizmente os evangélicos deste país esqueceram que já foram vítimas da intolerância neste país! Os evangélicos deveriam estar ao lado daqueles que ainda hoje são vítimas da intolerância e não estarem aliados aqueles que no passado foram seus algozes!”, afirmou o religioso da igreja inclusiva que ainda disse que o brasileiro tem memória fraca.

Veja abaixo a mensagem:


Querido Toni,
receba o apoio integral da Igreja Anglicana do Brasil, que fiel ao ensinamento do Mestre Jesus ama e acolhe a todos, sem distinção nenhuma!  
Infelizmente os evangélicos deste país esqueceram que já foram vítimas da intolerância neste país! Os evangélicos deveriam estar ao lado daqueles que ainda hoje são vítimas da intolerância e não estarem aliados aqueles que no passado foram seus algozes! 
Realmente o brasileiro tem a memória muito fraca!
Os líderes religiosos devem estar a serviço dos direitos humanos e não a discriminação e ódio.

Galã Chris Evans apóia o casamento gay e diz ter vergonha de não haver igualdade



Visto na Revista Lado A

O ator Chris Evans, que está nas telonas com o filme “Os Vingadores”, disse em entrevista para a revista Playboy norte americana, que sente vergonha pelos gays não terem os mesmos direitos dos héteros em relação ao casamento e que a questão está se tornado embaraçosa.

O gato de “Quarteto Fantástico" e "Capitão América" tem um irmão gay e apóia o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na entrevista, ele declarou: "Está brincando comigo? É insano que os direitos civis sejam negadas a pessoas hoje em dia. É embaraçoso e é de partir o coração. Eu sou completamente a favor do casamento gay. Daqui a 10 anos, vamos ter vergonha de isto ter sido uma questão", afirmou o ator.

domingo, 22 de abril de 2012

O Descobrimento do Brasil e a chegada da homofobia!


Por Élio Farias/ Homorrealidade
De um modo geral, sabemos que a homofobia é o sentimento de aversão a qualquer relacionamento homossexual e, consequentemente, a qualquer pessoa que sinta atração ou se relacione com outras do mesmo sexo. Mas quando foi que esse sentimento começou a surgir na história do país?  Quando e como surgiram os casos de rejeição, repressão, ridicularização, condenação ou agressões contra LGBTs?  Considerando algumas pesquisas antropológicas e históricas, podemos afirmar que a homofobia chegou às terras tupiniquins junto com as caravelas de Cabral, a partir do “descobrimento” do Brasil. Se hoje registramos 512 anos (há contradições...) da chegada dos portugueses, de certa forma também registramos o mesmo para a chegada do preconceito de orientação sexual e identidade de gênero.
Antes das Caravelas 
Estudos históricos apontam que homens e mulheres homossexuais já viviam em diversas comunidades indígenas bem antes de a colonização portuguesa começar. Além disso, há muitas as evidências de que a homossexualidade era socialmente aceita entre os índios. As informações estão relatadas na pesquisa intitulada “A Etno História da Homossexualidade na América Latina”, realizada pelo antropólogo baiano Luiz Mott.
As evidências da homossexualidade nesses e em outros povos foram encontradas em esculturas e cerâmicas representando cenas homoeróticas, em mitos conservados na memória oral dos nativos e em relatos dos primeiros cronistas que entraram em contato com essas etnias. Segundo o pesquisador Abelardo Romero, a homossexualidade não apenas já existia na época do descobrimento como já estava presente há séculos na cultura desses povos. 
Ainda segundo Mott, se nos basearmos nas informações dos principais estudos da homossexualidade na américa latina, além de monografias baseadas nas diferentes culturas desta região, podemos constatar a existência de relacionamentos homossexuais ou travestismo em diversas etnias indígenas do Brasil. Relatos dessa ordem envolvem comunidades como Guatós, Banarés, Wai-Wais, Xavantes, Trumais, Tubiras, kaingaigs, Teneteharas, Yanomanis, Mehinakus,Camaiurás,Cubeos e Guaiaquil. Vejam outros casos levantados : 
Tupinambás
Conforme relato do português Gabriel Soares de Souza, esses povos apresentaram tanto a homossexualidade masculina como a feminina. Segundo ele, o "pecado nefando" era bem aceito, sendo que o índio ativo tinha-se por valente, contando o caso como proeza.
Tupinaés
Eram vizinhos dos Tupinambás, mas pareciam evidenciar relacionamentos homossexuais em maior número. Em 1576, o também português Pero de Magalhães de Gândavo relatou que os índios "se entregam ao vício (da sodomia) como se neles não houvera razão de homens".
Guaicurus
Há relatos de travestismo. O viajante Johann Rugendas encontrou um grupo de índios chamados "cudinhos", homens castrados que se vestiam de mulheres e passavam a efetuar tarefas tradicionalmente femininas, como a tecelagem.
Bororós
Segundo Trevisan, os mancebos da etnia recolhiam-se ao baito (ou casa-dos-homens), onde mulheres não podiam ingressar e os homens entregam-se a relações sexuais com naturalidade. Os meninos eram iniciados com o "auxílio" de um homem mais velho. A prática era parecida com o que acontecia na Grécia Antiga. O iniciado comportava-se passivamente durante um período de isolamento e só depois saia para procurar mulher.
Nambiquaras
Não escondiam as relações homossexuais praticadas pelos homens jovens. Pelo contrário, o antropólogo Claude Lévi-Strauss verificou que essas mereciam publicidade muito maior que as relações entre homens e mulheres. No livro Tristes Trópicos, Strauss afirma que essas relações só eram permitidas entre primos cruzados ou cunhados e que não era raro ver dois ou três homens, casados e pais de família, “passeando à noite carinhosamente abraçados".
Coerunas
Alguns relatos apontam que pajés, em sua medicina indígena, utilizavam comumente relacionamentos sexuais com seus enfermos, inclusive com intercurso anal, como forma de cura. Entre os xamãs, os conhecimentos curativos eram passados do pajé mais velho aos seus alunos pela cópula carnal, onde o aluno se entrega ao mais velho. 
Com a chegada das Naus 
Já influenciados pela cultura cristã da época, não foi à toa que os navegadores se surpreenderam com o comportamento liberal dos nativos. O antropólogo alemão Von Martius, um dos mais importantes pesquisadores da história indígena do Brasil, relatou o espanto dos portugueses com “a antropofagia e a sodomia” dos índios. 
Porém, mesmo aparentemente contrários à tal sodomia, alguns portugueses demonstraram desejos homossexuais ao vislumbrarem um verdadeiro paraíso sexual do outro lado do oceano. Segundo o historiador Amílcar Torrão Filho, muitos navegadores e colonos até preferiam os índios para suas práticas sexuais no lugar das índias. E não seria engano afirmar que o pau-brasil foi um verdadeiro sucesso....
Foi assim, temendo um “descontrole” sexual que prejudicasse sua dominação, que Portugal resolveu importar o nada divino “santo ofício da Inquisição”, nos séculos XVI e XVII. O antropólogo Mott confirma que, desse modo, a dominação portuguesa acabou trazendo consigo as ordenações da igreja, que classificava a homossexualidade como o "mais torpe, sujo e desonesto pecado".  
Em 1532, no regimento de instalação das capitanias, o rei de Portugal acabou outorgando autoridade aos capitães-mor para condenar à morte, sem necessidade de autorização da Metrópole, todos os culpados pelo crime de sodomia. Era o início o massacre... 
A criminalização, as torturas e as mortes geradas pela ordem portuguesa não chegaram a impedir que os gays da época fizessem sexo com seus semelhantes, conforme atestam documentos preservados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Portugal. Homossexuais já existiam antes da colonização e continuaram existindo depois dela. Mas foi assim que a homofobia, pouco a pouco, foi se instaurando em nosso país e, ainda hoje, continua matando centenas de lésbicas, gays, travestis e transexuais...  
Deus é testemunha!

Mulher diz que acordou lésbica depois de 16 dias em coma


Visto no Vírgula
Uma mulher da Inglaterra foi vítima de um incêndio no apartamento em que morava em Brinnington e ficou em coma. Vikki Salmon (à esquerda) passou 16 dias desacordada no hospital, com queimaduras nos pulmões e intoxicação provocada pela fumaça. Ao acordar veio a surpresa: ela, que é mãe de dois filhos, passou a gostar de mulheres e não mais de homens!
Segundo informações do “The Sun”, a mulher de 36 anos nunca havia sentido atrações por mulheres antes. “Eu costumava ser meio maluca e estava em um encontro na noite do acidente. Mas desde que acordei do coma não fui capaz de sair com homens. Eu nunca tive qualquer tendência homossexual antes, mas de repente me tornei uma lésbica. Deve ter sido o incêndio, não consigo achar outra explicação”, disse.
Logo depois de acordar Vikki reencontrou Julie Smith (à direita), de 25 anos, as duas se apaixonaram e estão morando juntas há sete meses. “Gostaríamos de nos casar, mas precisamos de mais um tempo para isso. Nós éramos amigas antes e agora nos tornamos amantes”, conta.
Segundo Vikki, amigos e familiares foram surpreendidos por sua condição e ainda não aceitaram totalmente a novidade. “Meu pai acha que é uma fase e logo vai passar, mas eu não quero mais saber de namorados homens para o resto da minha vida”. 

São Paulo terá hotel exclusivo para gays! Discriminação ou serviço especializado?

Publicado no Consultor Jurídico
Será inaugurado em São Paulo, no final do mês de abril, o primeiro hotel voltado exclusivamente para o público homossexual masculino. A professora e especialista em Direito Civil, Nathaly Campitelli afirmou, em entrevista ao portal Última Instância, que tal empreendimento é lícito.
Campitelli considera que “discriminar significa diferenciar. O Direito, por meio de suas normas, procura tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. Isso quer dizer que pessoas podem ter tratamento diferente perante o Direito. É o caso, por exemplo, da mulher ter direito a licença maternidade de 120 dias, ao passo que o homem tem licença paternidade de sete dias”.
A professora diz que no exemplo da licença maternidade a discriminação é lícita, já que guarda relação lógica com o fato de haver o hábito de a mulher se dedicar aos cuidados do filho recém-nascido e de o período coincidir com o tempo mínimo indicado pelos médicos para a amamentação. Porém, ainda de acordo com ela, há discriminações proibidas pelo Direito. Essas não guardam pertinência com a satisfação de direitos especialmente protegidos, mas visam a diminuir os direitos de uma pessoa ou grupo de pessoas.
Isso está de acordo com o conceito encontrado na Convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho, que considera discriminação toda distinção, exclusão ou preferência que tenha por fim alterar a igualdade de oportunidades ou tratamento em matéria de emprego ou profissão, exceto aquelas fundadas nas qualificações exigidas, explica Campitelli. “Também é essa a ideia que norteia as leis 7.853/89 (pessoa portadora de deficiência), 9.029/95 (origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, idade e sexo) e 7.716/89 (raça ou cor), que tratam do crime de discriminação."
A professora conclui que não há discriminação ilícita, mas de especialização do serviço. “O fato de o serviço privado de hotelaria se dirigir a um público especial (no caso, gays do sexo masculino) não é, em si, prática proibida pelas normas brasileiras, em especial, pela Constituição Federal”.
“Lembramos que a Constituição Federal estabelece a livre iniciativa das práticas empresariais, respeitados os limites previstos em lei. Por este motivo, é lícito haver associações que admitem como membros apenas homens ou academias de ginástica que apenas admitem mulheres como alunas, ou, ainda, de hotéis que não aceitam crianças ou animais de estimação”, finaliza.