quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Debate na Câmara sobre cura gay envolve "ex-homofóbica" e até polícia!



Publicado pelo Parou Tudo
Por Welton Trindade
Fotos: Alexandra Martins
 
O programa Casos de Família, do SBT, vira conversa de freiras perto da alta temperatura do debate feito na Câmara dos Deputados, na terça-feira 27, sobre projeto de lei que pode liberar psicólogos a fazer conversão de homossexuais em héteros.
 
A primeira fala condenou a iniciativa. “O Conselho Federal de Psicologia é quem tem poder de regulamentar o exercício da profissão de psicólogo. E não o Congresso Nacional”, protestou o presidente da instituição, Humberto Cota Verona.
 
 
“Se gay se transformar em doença, quero aposentadoria compulsória”, brincou o presidente da ABGLT, Toni Reis, mostrando o absurdo da questão pretendida pelos deputados homofóbicos que patrocinam o projeto de lei.
 
E ainda teve uma pretensa (bem pretensa) ex-homofóbica. A psicóloga Marisa Lobo, que, depois de ser conhecida no Brasil por fazer uma cruzada a favor de conversão de gays, declarou, letra por letra, no debate, que “não existe ex-gay” e que ela nunca disse isso (!). Na verdade, de acordo com ela, o que há são pessoas que pensam ser gays, mas que nunca o foram na verdade (alguém aqui precisa de uma orientação psicológica… E não é um homossexual)!
 
E teve até tumulto envolvendo a polícia parlamentar. Um ativista gay escreveu o nome do pastor Silas Malafaia (presente no debate) e desenhou uma suástica nazista do lado. O presidente da sessão, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta, entendeu que o ato foi uma grande ofensa.
 
 
A polícia do local foi chamada para prender o ativista. Então, outros militantes da causa LGBT e deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) o cercaram impedindo a prisão. Para assegurar a liberdade do manifestante, o grupo teve de levá-lo até a porta de saída da Câmara dos Deputados!
 
Grande parte dessas emoções, veja-a na íntegra do debate em vídeo aqui.
 
Não foi definida data para votação do projeto na comissão.
 

CIA quer contratar homossexuais, transexuais e bissexuais


 
Publicado pelo DN de Portugal
 
Agência de Inteligência norte-americana quer contratar pessoal não heterossexual e escolheu Miami Beach para procurar candidatos.
 
A CIA vai organizar a sua primeira reunião de recrutamento de pessoal homossexual, transexual e bissexual e decidiu fazê-lo em Miami Beach, no Estado da Florida, noticia a agência Efe.
 
A reunião foi convocada, para hoje, no Centro de Visitantes LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero] de Miami Beach, com a pergunta "Alguma vez pensaste fazer carreira na Agência Central de Informações?".
 
Durante o encontro vão ser apresentados diversos postos de trabalho nos serviços de espionagem norte-americanos.
 
Na reunião, cuja entrada é gratuita e oferecerá aperitivos e cocktails, vão estar presentes dirigentes de várias áreas da CIA, que está a procurar mudar de imagem e a alargar o perfil dos seus empregados.
 

A cada 33 horas um homossexual é assassinado no país


 
Publicado pela EBC
 
Guilherme, de 20 anos, passou dois meses internado em um hospital tentando se recuperar dos golpes de faca que levou em julho de 2012. O seu crime foi chamar de "bebê" o garçom do bar onde lanchava com os amigos, em Brasília. Guilherme não resistiu aos ferimentos e agora engrossa as estatísticas de assassinatos de homossexuais no país.
 
Em 2011, levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) identificou 266 homossexuais assassinados no país. O estudo, que é feito anualmente pela organização desde 2004, aponta para um aumento do número de crimes contra a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) no Brasil. Entre 2007 e 2011 o aumento foi de 122%. Além de Guilherme, uma das vítimas recentes da homofobia foi o jornalista goiano Lucas Fortuna.
 
Lucas foi morto neste mês em Cabo do Santo Agostinho (PE). Estava na cidade a trabalho e foi encontrado morto na praia, com sinais de espancamento e marcas de facadas. A causa da morte foi afogamento. Lucas era uma liderança do movimento LGBT em Goiânia (GO) e lutava pela aprovação do projeto de lei 122/2006, que prevê que a homofobia, assim como o racismo, seja considerada crime. Leia mais sobre a história de Lucas e de outras vítimas da homofobia.
 
Veja o mapa dos assassinatos de homossexuais no Brasil em 2011: clique aqui!  
 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Homofobia oficializada: Exército turco define homossexualidade como passível de punição


 
Publicado pelo Terra
 
O exército da Turquia define em suas novas normas disciplinares a homossexualidade como um delito passível de expulsão, entre outras penalizações, informa nesta segunda-feira a imprensa local.
 
As novas regras, que já receberam várias críticas por parte da Corte Europeia de Direitos Humanos e ONGs turcas, serão apresentadas hoje pelo ministro da Defesa, Ismet Yilmaz.
 
Segundo essas normas, serão dados pontos de infração aos militares, e aqueles que atingirem um determinado número serão penalizados com advertências, corte de salário, exclusão de ascensões na carreira ou até expulsão. A homossexualidade é definida no novo código como "contato anormal" e está na lista dos piores descumprimentos.
 
Outras razões para o afastamento das forças armadas turcas são assassinato, recebimento de subornos, divulgação de segredos de Estado ou condenação a longa pena de prisão por qualquer outro delito.
 
Os homossexuais foram até agora excluídos do serviço militar obrigatório após "mostrarem" sua orientação sexual com testes que foram qualificados por organizações de direitos humanos como "desumanos". Esta é a primeira vez que o exército turco inclui a homossexualidade em seu código de conduta.
 

Família de travesti morto na Itália quer processar o governo brasileiro


 
Publicado pelo Diário de Pernambuco
 
A um mês de completar três anos da morte do seu filho, a dona de casa Audilene Alves dos Santos, 54, e o eletricista Cícero Benedito da Costa, 47, esperam que o governo brasileiro seja responsabilizado pela morte do jovem Diego Augusto Santos Costa, 20 anos. Diego foi encontrado morto, na Itália, no dia 25 de dezembro de 2009, dentro de uma cela do Centro de Identificação e Expulsão da Via Corelli – local onde são detidos clandestinos de países estrangeiros, após ter sido encontrado com documentação irregular. A polícia italiana diz que o jovem cometeu suicídio. Versão que a família não acredita.
 
Os pais de Diego se queixam de que não receberam assistência psicológica por parte das autoridades após a morte e sepultamento do corpo do filho, esse último ocorrido no dia 9 de julho de 2010. “Vários advogados já passaram pelo caso, chegamos a encaminhar muitos documentos e até agora nada foi resolvido. Estamos cansados de esperar por uma resposta que não chega. Como não tenho condições de contratar um advogado para processar o governo italiano, quero que o governo brasileiro seja responsabilizado pelo que aconteceu. Meu filho morreu quando estava sob a guarda do estado”, afirmou Audilene.
 
O pai de Diego reclama ainda que o corpo do filho foi sepultado sem que os familiares pudessem abrir o caixão, o que aumenta a desconfiança do corpo não ser o de Diego. “No dia em que o caixão chegou ao aeroporto, não havia ninguém da Polícia Federal (PF), nem do governo do estado para recebê-lo com a gente. Apenas disseram que não poderíamos abrir o caixão porque meu filho já estava morto há muito tempo. Mas quem garente que aquele era o corpo dele?”, questionou Cícero. Os pais de Diego temem que o caso caia no esquecimento e que a morte do jovem fique impune. Eles pretendem entrar com uma ação de indenização contra o estado.
 
 
 
O corpo de Diego Augusto Santos Costa foi sepultado no Cemitério do Barro, no Recife. O rapaz deixou o Brasil em julho de 2007, logo após completar 18 anos. Segundo parentes, ele viajou com a promessa de trabalhar fazendo shows como travesti na Europa. No entanto, o sonho dele se tornou um pesadelo. Lá, Diego teria sido obrigado a fazer programas sexuais com outros homens e era explorado por aliciadores. A mãe do rapaz acredita que que o filho possa ter sido vítima de tráfico internacional de pessoas.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Submundo: Deputada de Uganda quer lei antigay como 'presente de Natal'


 
Publicado pelo Estadão
 
Com informaçoes da Reuters A presidente do Parlamento de Uganda disse que pretende dar de "presente de Natal" ao país africano a aprovação de uma lei que institui penas duras contra a homossexualidade.
 
O projeto inicialmente previa a pena de morte para os gays, mas essa possibilidade foi retirada diante da forte reação internacional, inclusive do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para quem o projeto é "odioso".
 
Apesar disso, a versão que tramita atualmente no Parlamento prevê duras penas de prisão, inclusive a perpétua, para pessoas que sejam condenadas por serem homossexuais.
 
O projeto obriga o veterano presidente Yoweri Museveni a buscar um equilíbrio entre as reivindicações de igrejas evangélicas e as críticas de alguns doadores internacionais que ameaçam retirar sua assistência financeira a Uganda.
 
"Os ugandenses querem essa lei como presente de Natal. Eles a pediram, e nós lhes daremos esse presente", disse a deputada Rebecca Kadaga à Reuters nesta terça-feira.
 
O projeto tramita atualmente numa comissão parlamentar, mas Kadaga, como presidente da Câmara, pode pedir mais pressa na sua passagem ao plenário.
 
A prática homossexual já é crime em Uganda, bem como em 36 outros países africanos. O novo projeto pune também a "promoção" dos direitos dos homossexuais, bem como qualquer um que "financiar ou patrocinar da homossexualidade" ou tiver "cumplicidade" com a prática.
 

São as feministas (e não os gays) que estão brigando pelo casamento gay na França


 
Publicado pelo Mix Brasil
 
A lei do casamento gay proposta pelo presidente francês François Hollande está causando protestos diários nas ruas de Paris. De um lado, os contrários à medida, liderados pelos grupos católicos e pelos partidos de oposição. De outro lado, os favoráveis ao casamento gay, liderados, principalmente, pelas feministas. São elas que estão enfrentando os conservadores. A pressão é tanta, que quando os dois grupos se encontram nas ruas, rola briga de verdade, com agressões físicas de ambos os lados.
 
O mais novo confronto foi protagonizado pelo grupo feminista ucraniano Femen que foi às ruas em uma ação contra a reação da Igreja Católica local para legalizar a união de homossexuais. O grupo católico Civitas organizou uma marcha e as feministas foram ao encontro de topless e gritavam “nos gays, nós confiamos”.
 
O confronto acabou em pancadaria entre os dois grupos. Os grupos LGBT também estão protestando, mas a ação destes grupos é mais discreto que das meninas. Eles não estão indo às ruas, mas agindo dentro das esferas políticas e do partido de Hollande. O receio dos ativistas LGBT que que o governo seja tão pressionado que acabe cedendo e retire a proposta já apresentada ao Congresso, ou a modifique.
 

Adolescente sinalizado como gay no facebook suicida-se na Itália


 
Publicado pelo Diário Digital
 
Andrea S., de 15 anos, vivia no sul da capital italiana e estudava num liceu, nas proximidade do Coliseu. Era conhecido por ser um rapaz extrovertido que, às vezes, chegava à aulas vestido de roupa com cores chamativas e as unhas pintadas.
 
Amigos e elementos da família diziam que tinha uma paixão secreta por uma colega da escola, mas também não faltou quem apontasse a sua aparente homosexualidade até que, na rede social Facebook, surgiu quem, de forma anónima, dedicasse um perfil ao «rapaz das calças cor de rosa».
 
Na pasada terça-feira, presumivelmente cansado de ser acossado, Andrea suicidou-se, em casa, com o seu próprio cachecol.
 
A polícia de Roma está a investigar a possibilidade de acusar alguém por eventual «indução ao suicídio». Segundo a imprensa, trata-se de mais um caso de homofobia que a direita política italiana e o próprio Vaticano se negam a combater.

Jogada comercial ou arrependimento? Veja publica matéria sobre casais gays com filhos!


Depois de receber críticas ao publicar preconceituoso artigo de colunista contrário ao casamento homoafetivo, a revista Veja publicou esta matéria sobre homossexuais e filhos. Jogada comercial ou arrependimento?  Veja... ou melhor, analise:
Casais homossexuais brasileiros tendem a ter filhos
Por Gabriele Jimenez
Reportagem de VEJA desta semana mostra novo estudo que constata uma das mudanças recentes mais notáveis na sociedade mundial de que o Brasil não ficou de fora: a naturalidade em encarar o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo


Um de cada - Luciana (à esq.), Thais e seus bebês: “Quando perguntam quem é a mãe da Laura e a do Lucca, respondemos que somos nós duas (Fotos: Claudio Gatti)
 
Uma das mudanças recentes mais notáveis na sociedade mundial de que o Brasil não ficou de fora é a naturalidade em encarar o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Estimulados por leis, livros, filmes e novelas que tratam da homossexualidade como um fato da vida, os gays assumem sua orientação sexual sem constrangimento. Há um forte componente de classe nesse fenômeno. Quanto mais ricas e mais instruídas são as pessoas, maior tende a ser entre elas a proporção de casais que se declaram gays. Um estudo feito pelo demógrafo Reinaldo Gregori, de São Paulo, tendo como base os dados do Censo 2010, confirma essa percepção - e revela uma surpreendente taxa de casais do mesmo sexo no Brasil que já têm filhos. Eles são 20%, em comparação com os 16% verificados nos Estados Unidos.
 
O Censo 2010 foi o primeiro levantamento desse tipo feito no Brasil que tinha no formulário a pergunta sobre o sexo do cônjuge. A resposta era optativa. Ainda assim, cerca de 68 000 pessoas - 0,18% dos casais - declararam ter um parceiro do mesmo sexo. “O censo mostrou que esse novo arranjo familiar está se tornando menos incomum no Brasil”, diz Gregori. É presumível que seja expressivo o número de casais gays que, em 2010, preferiu optar por não revelar sua condição. O censo confirma a tendência de que os casais gays assumidos são mais numerosos entre os níveis sociais mais altos, com escolaridade e renda acima da média brasileira.
 
Os dados computados pelo demógrafo Gregori mostram que, enquanto apenas 34% dos chefes de família heterossexuais possuem mais de dez anos de estudo, entre os casais homossexuais declarados esse número chega a 67% e seu rendimento médio, de 5 200 reais, é quase o dobro. A musicista Thais Musachi, 26 anos, e a pediatra Luciana Avelar, 38, juntas há cinco anos, encaixam-se perfeitamente nessa amostra, tanto no que se refere à renda e escolaridade quanto na tendência de ter filhos. Elas conseguiram superar as barreiras biológicas à reprodução recorrendo a um banco de esperma. Luciana gestou em seu útero dois embriões. Um deles foi produzido com a junção de um óvulo dela e o espermatozoide doado. O outro óvulo foi retirado de Thais. Elas curtem agora um casal de filhos de 11 meses. Laura é mais parecida com Thais e Lucca lembra mais Luciana. “Para nós, nunca foi importante saber quem gerou quem, nem fizemos exames de DNA para descobrir”, diz Thais, que espera uma permissão judicial para colocar na certidão de nascimento das crianças o seu nome ao lado do de Luciana.
 
VEJA desta semana
 
O caminho escolhido por Luciana e Thais para terem filhos é complexo, caro e, portanto, menos frequente. O mais comum é adotar. Mas para homossexuais as dificuldades são maiores do que aquelas enfrentadas por casais heterossexuais. Segundo uma pesquisa do Ibope feita no ano passado, 55% dos brasileiros consideram imprópria a adoção por gays. “A ideia prevalente ainda é que os gays são promíscuos e propensos a abusar sexualmente das crianças”, diz a psicóloga Mariana Farias, autora de livros sobre o assunto. Mariana lembra que a maioria das pessoas acredita erradamente que, por influência da situação doméstica, as crianças adotadas por gays fatalmente se tornarão homossexuais. Conclui Mariana: “São conceitos desmentidos em estudos científicos, mas que continuam a ter forte influência”.
 
O psicólogo Carlos Henrique da Cruz, 51 anos, e seu parceiro, o professor Wagner da Matta, 49, foram confrontados com toda a carga de preconceito quando tentaram incluir o nome deles no cadastro de adoções em Natal, no Rio Grande do Norte, em 2004. O pedido de inclusão foi negado. “Disseram que nós não poderíamos ser considerados uma família”, conta Cruz. Eles conseguiram seu intento dois anos depois, no Recife, mas pelo cadastro individual feito por Cruz. Desde 2006, são pais de Pérola, 11 anos, e Pétala, 9.

Dose dupla - Cruz, Pérola, Pétala (à dir.) e Matta (na tela): “A Pérola ficava tentando me arranjar namorada. Hoje conta na escola que tem dois pais”

As pesquisas apontam para o fato de que os casais gays não fazem as exigências que, em geral, são colocadas como condição para adotar, entre elas que a criança seja ainda um bebê, sem problemas de saúde e da mesma etnia dos futuros pais. Duas decisões tomadas recentemente pela Justiça também contribuem para aumentar a chance de pessoas do mesmo sexo formarem uma família. Em 2010, o Superior Tribunal de Justiça autorizou a adoção de uma criança por um casal de mulheres. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal aprovou a união estável para os homossexuais. A falta de legislação específica ainda deixa espaço para interpretações diferentes, mas a situação começa a mudar. A enfermeira Cecilia de Avila, de 53 anos, de Uberaba, Minas Gerais, havia colocado apenas seu nome nos pedidos de adoção de dois dos quatro filhos que cria com a artesã Ana Cláudia Santos, 45. Por sugestão do próprio promotor, iniciou os outros dois processos junto com Ana.
 
Claro que não se pode exigir que todas as pessoas reajam com naturalidade diante de casais do mesmo sexo. Embora as estatísticas mostrem crescimento, esse arranjo ainda é novidade para muitos. Faz parte do cotidiano dos casais homossexuais lidar com doses diversas de estranheza. “Quando saímos os quatro juntos, as pessoas olham com muita curiosidade. Na escola nos apresentamos como pais adotivos, sem maiores explicações. Mas as meninas falam abertamente que têm dois pais e alguns coleguinhas acham que é mentira”, relata Cruz, o pai de Pérola e Pétala. A artesã Ana Cláudia conta que Laura, a filha mais velha, passou por uma situação difícil. “Uma menina disse que não ia mais ser amiga dela por nossa causa. Informamos a diretora, que conversou com a aluna.” Laura, de 10 anos, vive há cinco com suas duas mães e aprendeu a driblar esse tipo de obstáculo. Diz ela: “No começo, sentia um pouco de vergonha, mas hoje eu gosto de contar que tenho duas mães”.
 
Grande família - Ana, André (no colo dela), Laura (no meio), Cecilia e Ezequiel: “Eles ficaram um pouco assustados conosco, e nós com eles”