sábado, 29 de março de 2014

Bodas de papel: A vida de dois casais gays depois do casamento civil!



 
Em São Paulo, o casamento civil gay é realizado em todos os cartórios do estado desde março de 2013. De acordo com dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), divulgados neste mês de março, foram realizados 701 matrimônios em todo o território paulista no ano passado, o que resulta numa média mensal de 58 cerimônias.
 
Em todo o Brasil, o casamento entre pessoas do mesmo sexo passou a valer em maio de 2013, numa determinação do Conselho Nacional de Justiça. Ainda não estão disponíveis dados sobre o número de uniões gays realizadas pelos cartórios brasileiros.
 
Esse primeiro ano de união gay legalizada representa muito para a comunidade gay, que viu essa conquista se consolidar como um direito inalienável. Mas independentemente deste aspecto histórico, o casamento tem efeitos práticos e decisivos na vida de quem decide trocar alianças oficialmente com alguém. O que muda com o ‘papel passado’?
 
Para responder a esta pergunta, o iGay conversou com dois casais homossexuais que vão completar em breve um ano de casamento, comemorando assim bodas de papel.
 
O professor Felipe Bernardo Estre, 27, e o ator Thiago Meiron, 28, trocaram alianças oficialmente no dia 22 de junho de 2013, registrando legalmente uma união de sete anos. “Foi um passo natural, a oficialização do amor”, avalia Thiago, sobre o momento marcante. “É a consequência de quem espera levar uma vida a dois. É também uma questão de afirmação politica, da conquista de direito”, complementa Felipe.
 
A decisão de oficializar a relação não envolveu nenhum pedido pirotécnico ou mesmo um cenário especial. Tudo ocorreu a partir de uma simples troca de e-mails. “Eu mandei um link com a matéria falando sobre a aprovação do casamento. À noite, quando nos encontramos, eu perguntei se ele tinha lido o texto. Quando ele respondeu que sim, fui logo perguntando: E aí, vamos casar?”, conta Thiago, rindo ao lembrar-se da situação. Obviamente, a resposta foi positiva.
 
Com o casamento, também veio a vida sob o mesmo teto. “Nós vivíamos com amigas, mas passamos a morar juntos”, relata Thiago, que assim como o marido, viu essa etapa chegar com um frio na barriga. “Logo que mudamos, havia a preocupação de nunca termos morado apenas os dois. Tinha o medo de um perder a paciência com o outro”, admite Felipe.
 
Mas agora, meses depois da oficialização da união, os dois percebem que os receios não se concretizaram. “É gostoso poder curtir a casa do jeito que nós queremos. Arrumar tudo, passar um bom tempo juntos”, explica Felipe, se emocionando com a própria constatação. Nem a ausência de talento do parceiro com as panelas incomoda o professor.
 
“Dividimos a limpeza da louça, os cuidados com as roupas e também todas as tarefas de casa. Só sobra mais para mim na hora de cozinhar. O Thi não consegue fazer nem macarrão instantâneo”, ironiza Felipe.

Publicado pelo iGay

Professores da USP são acusados de homofobia, racismo e machismo por alunos!



 
Faixas com frases racistas, machistas e homofóbicas encobriram nesta semana os vitrais e colunas do prédio histórico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). A intervenção, feita pelo grupo feminista da escola, tinha o objetivo de revelar manifestações preconceituosas que teriam sido ditas pelos próprios professores em aulas da faculdade.
 
Entre as declarações nos cartazes estão a de que "gay não é confiável", "o assédio sexual é insignificante" e "homem não sabe por que bate, mas mulher sabe por que apanha". Segundo o grupo feminista da faculdade, chamado Dandara, as queixas sobre preconceito nas classes são recorrentes, mas aumentaram nos últimos meses. Nas faixas, não há identificação da autoria das frases.
 
"É absurdo. Fizemos a intervenção para mostrar que isso está errado, principalmente em um lugar onde se discutem os direitos e o cumprimento da lei", relatou a estudante Ana Lídia Cavalli, de 19 anos, que integra o grupo feminista. A iniciativa teve apoio do centro acadêmico da unidade.
 
Na opinião da aluna de Direito, a intervenção também ajuda a encorajar mais denúncias. "Muitos se calam porque não se sentem confortáveis para falar. Quando existe respaldo de um grupo, o medo diminui", afirma Ana Lídia. De acordo com a jovem, os universitários evitam levar o problema à diretoria, com medo de retaliações dos professores envolvidos.
 
O diretor da Faculdade de Direito, José Rogério Tucci, no cargo há pouco mais de um mês, afirmou que desconhece o conteúdo das reclamações das estudantes e vai procurar os envolvidos depois de amanhã. "Confesso que não soube, mas pretendo resolver esse problema no diálogo", declarou. "Não queremos atitudes discriminatórias", disse.
 
Polêmica. Uma denúncia de suposto racismo de um professor também acirrou na última semana os ânimos de alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP nas redes sociais. Mais de uma versão sobre o mesmo episódio repercutiu na internet.
 
O professor do Departamento de Geografia da FFLCH André Martin foi acusado de chamar haitianos de "macacada" durante uma classe noturna em que falava sobre a participação das tropas brasileiras no país da América Central. Segundo a versão de alguns estudantes, o docente teria dito que "se o exército brasileiro não estiver lá (no Haiti), quem vai por ordem na macacada?".
 
Martin rebateu a história em carta aberta, divulgada nas redes sociais. No texto, ele se disse "estupefato diante da repercussão do caso". Segundo a versão de Martin, a frase correta seria: "E se as tropas brasileiras não estivessem no Haiti? Eles iriam se pegar e aí o imperialismo norte-americano diria: "nós temos de intervir para pôr ordem nessa macacada".
 
O professor também se dispôs, na carta, a pedir desculpas a um estudante ofendido que teria abandonado a classe por causa da declaração. Dias após a polêmica, Martin também conversou com alguns alunos, autores da reclamação, para debater o problema. Nenhuma denúncia formal chegou à diretoria da FFLCH. Também não houve registro na Ouvidoria da USP, assim como sobre o caso da Faculdade de Direito. Segundo o órgão, todas as queixas devem ser repassadas por escrito para apuração com os responsáveis.

 Publicado pelo Estadão
Veja postagem no Estadão: clique aqui!

terça-feira, 25 de março de 2014

Personagem da trama das seis ganha romance gay


Visto no Parou Tudo


 
Joel (Marcelo Médici) vai ganhar uma história para chamar de sua. O amigo e companheiro de todas as horas das vedetes do cabaré de “Joia Rara” deve ter um romance gay nas próximas semanas.
 
O mais cotado para fazer o par romântico com o rapaz, segundo o jornal O Globo, é Aderbal Feitosa (Armando Babaioff). Os dois devem começar a se envolver quando saírem juntos para tomar um drink.
 
Vale lembrar que Armando viveu o surfista Thales em “Ti Ti Ti” (2010) onde se passava por marido de Jaqueline (Claudia Raia) e depois se assumia como gay.
 
 

Personagens de Giovanna Antonelli e Tainá Müller também terão beijo na novela ‘Em família’



Publicado pelo Extra

J á está decidido! Giovanna Antonelli e Tainá Müller vão se beijar na novela “Em família”. A cena ainda não foi escrita por Manoel Carlos, mas as atrizes já foram avisadas de que o beijo gay é só uma questão de tempo. A previsão é de que aconteça somente depois do 50º capítulo, quando engrenar de vez o romance das personagens Clara e Marina.
 
O autor e a direção da trama foram orientados a não fazer alarde sobre a decisão, mas, depois do beijo entre Mateus Solano e Thiago Fragoso em “Amor à vida”, ninguém tem mais medo de polêmica. O beijo dado pelos atores, no último capítulo da história de Walcyr Carrasco, foi bem recebido pelo público.