sábado, 19 de abril de 2014

Pesquisadora diz que fixação masculina por sexo anal pode revelar homossexualidade enrustida


 
Publicado pelo Bobagento
Com informações da Revista Nature e Jornal Novo Tempo
 
Uma pesquisa apresentada na edição de março da Revista Nature deixa um importante alerta para mulheres que são assediadas por seus parceiros a desenvolverem a prática do sexo anal. Segundo as conclusões obtidas pela Dra. Mary Collins Scheer “ao penetrar uma mulher por via anal, o homem, em seu inconsciente, está projetando imagens de homens sendo sodomizados”.

A tese de doutorado da pesquisadora Mary Collins Scheer é recheada de polêmicas. Ela lança luz sobre um tabu tão antigo quanto a prática sexual. “As mensagens subliminares embutidas na prática do sexo anal em relações heterossexuais” é o título do estudo que afirma categoricamente que os homens que se dizem heterossexuais e praticam com frequência esta modalidade de relação sexual estão em conflito com a orientação sexual.

Para a Dra. Scheer “o ato sexual onde o homem deixa a mulher de costas para ele possui um simbolismo de negação da anatomia feminina da parceira. É uma manifestação do inconsciente que projeta na fantasia erótica da circunstância homens no lugar onde está a mulher”. O estudo aponta que a repressão dos desejos faz o homem ao não ter coragem de assumi-los forçar, até com requintes de crueldade, que a mulher o viva por ele.

A recomendação da pesquisadora é que as mulheres criem um ambiente de diálogo franco para que os homens possam se sentirem livres para assumir e viver os desejos sem o complexo de castração. Caso seu parceiro a assedie muito com este pedido sugira a ele um ménage masculino e crie ambiente para ele se permitir experimentar a alteridade na relação. 

Cresce número de filmes com histórias LGBT no Brasil


 
Publicado pela Folha
Por Bruno Ghetti
 
Os gays estão no cinema brasileiro desde a década de 1920. Mas, até os anos 1980, eles eram quase sempre depreciados ou relegados a clichês da bicha afetada ou hipersexualizada.
 
Em fins dos anos 1990, iniciaram uma marcha para deixar seus nichos na tela (underground, pornô, pornochanchada) rumo ao lado de lá do gueto, levando questões sérias do meio LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) ao cinema mais "oficial". A filmografia gay brasileira, enfim, ousa dizer seu nome. E mais: atreve-se a adentrar o mainstream.
 
Os dois de Barreto têm foco no público."Crô" explora o (terrível) estereótipo do gay "bobo da corte", e "Flores" se contorce para falar de lesbianismo sem chocar. Já "Tatuagem" marca pelas cenas de sexo e desejo visceral.
 
Os filmes não poderiam ser mais diferentes e dão uma ideia do quão variado é o cinema gay hoje. Mais longas comerciais vêm aí, mas é no indie que a força gay segue mais expressiva.
 
Não há unidade estética ou temática. Um curta como "Jiboia", de Rafael Lessa, convive com o estilo "limpinho" que consagrou Daniel Ribeiro e documentários como o belo "São Paulo em Hi-Fi", sobre os anos de ouro da noite gay paulistana, de Lufe Steffen.
 
Claro, há muita coisa ruim sendo feita, mas a qualidade e a quantidade dos filmes cresceu muito. No último festival Mix Brasil, mais de 140 produções nacionais foram inscritas. A cada ano, o número sobe 10%
 
Em tempos de Parada Gay, uma filmografia gay pode soar sem sentido. Mas as conquistas vieram juntas com forte resposta conservadora. Sim, em 2014, fazer filmes gays ainda é um ato de resistência.
 
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