sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Rio programa maior cerimônia de casamento coletivo gay do mundo


 
Publicado pelo Athos GLS
 
O governo fluminense promove no domingo, dia 08, um casamento coletivo com 130 casais homossexuais, o maior número do mundo até então.
 
A ação é uma iniciativa conjunta do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro.
 
A cerimônia acontecerá no Tribunal de Justiça do Rio e terá apresentação da cantora e lendária transformista Jane di Castro, interpretando o Hino Nacional.
 
O governo do Estado também oferecerá uma festa para os noivos e seus familiares após a cerimônia. Ela ocorrerá no Centro de Convenções da Bolsa de Valores, às 17h30, com direito a bolo, bem-casados, bebidas e música, tudo como manda o figurino de um casamento.
 
 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Evangélicos querem enterrar proposta que criminaliza homofobia


 
Publicado pela EBC
 
A discussão em torno da proposta que define os crimes de discriminação ou preconceito de orientação sexual (PLC 122/2006) promete travar uma batalha no Congresso entre religiosos e apoiadores do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). A proposta que estava na pauta da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, foi alvo hoje (4) de críticas por representantes da bancada evangélica.
 
O senador Magno Malta (PR- ES) disse que o relatório que será posto em discussão na CDH, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) não tem consenso. “É uma mula de sete cabeças é um monstrengo, uma anomalia. No texto do senador Paim, se você é hetero (heterossexual) no Brasil você não tem direito a mais nada. No Brasil, para ter direito a alguma coisa você precisa ser negro, velho, índio, portador de deficiência ou homossexual”, criticou.
 
Uma das preocupações de religiosos é que a nova lei puna criminalmente manifestações de Igrejas contrárias a determinada orientação sexual. Segundo Malta, o artigo incluído na proposta que protege a liberdade de expressão no local do culto não é suficiente, já que os cultos muitas vezes são realizados em locais públicos fora dos templos.
 
“Nós temos voto para matar (a proposta) em qualquer lugar, em qualquer comissão. Isso não é luta de evangélico contra homossexual, é da sociedade civil”, afirmou Magno Malta.
 
Para protelar a discussão do assunto, a bancada evangélica, por meio do senador Eduardo Lopes (PRB- RJ), apresentou um requerimento à Mesa Diretora da Casa para que a matéria pare de tramitar separadamente e seja apensada à proposta de reforma do Código Penal. Segundo a presidente da CDH, senadora Ana Rita (PT-ES), para que esse requerimento seja votado no plenário do Senado é preciso que antes a tramitação seja concluída da CDH.
 
Depois de debates tensos, a leitura e votação do relatório, acabou adiada para a próxima semana, ainda sem dia definido. Apesar da pressão dos evangélicos, o adiamento foi um pedido do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência República, que já tinha marcado a reunião para discutir o projeto a ontem, mas em razão da morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda, o encontro não aconteceu.
 
“A Secretaria-Geral da Presidência pediu, via José Pimentel [líder do governo no Senado], que haja essa chance de construir um entendimento em uma reunião nesta quinta-feira. Esse projeto não é bomba, é um projeto que trata de vidas, de direitos humanos”, disse Paim.
 
Para evitar polêmicas, o termo homofobia não foi colocado especificamente na proposta. “Nem entra a palavra homofobia. Eu apenas digo que todo crime de ódio, de agressão de violência de desrespeito e quem for discriminado pela sua orientação sexual vai ter direito de recorrer à lei” explicou Paim acrescentando que com ou sem acordo a proposta será votada na semana que vem.
 
No relatório distribuído nesta quarta-feira, além dos templos religiosos, o relator também diz que as opiniões manifestadas em eventos religiosos ficam resguardadas e portanto não podem ser punidas. Depois de votada na CDH a proposta ainda vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e depois pelo plenário da Casa.
 

Pesquisa mostra que jovem brasileiro respeita LGBT


 
Publicado pelo ParouTudo
 
Um estudo intitulado “Atitude e Tolerância: o que os jovens pensam sobre sexualidade” mostra que os jovens brasileiros estão bastante tolerantes à homossexualidade.
 
Conduzida pelo Grupo Caixa Seguros e o Instituto Social Caixa Seguros, a pesquisa ouviu jovens de 18 a 29 anos de 16 unidades da Federação, das cinco regiões (360 da região Sudeste, 300 da região Nordeste e 180 de cada uma das regiões Norte, Sul e Centro-Oeste).
 
Para a frase “Eu me incomodaria em ter um professor gay ou uma professora lésbica”, apenas 6,54% disseram concordar totalmente, enquanto que 69,7% discordaram totalmente (os outros se dividiram entre concordo e discordo parcialmente e nem concordo, nem discordo).
 
Para outra, “Eu nunca teria uma amiga lésbica ou um amigo gay”, a situação foi semelhante. Ao todo, 67,72% discordaram totalmente e 7,53% concordaram totalmente.
 
O apoio aos homossexuais diminui um pouco se estivermos falando da nossa família. Para a afirmação “Eu me incomodaria se descobrisse que meu irmão é gay ou minha irmã é lésbica”, metade (50,33%) disse discordar totalmente. A taxa de quem é contra sobe um tantinho: 14,74%.
 
Polêmico, o tema da adoção por casais gays também surgiu na pesquisa. O apoio não ultrapassa a metade dos entrevistados como nas questões anteriores, mas é significativo. Para a frase: “Casais homossexuais podem adotar crianças”, 38,16% disseram concordar totalmente e 12,83% apenas parcialmente; 13% não concordam, nem discordam; 21,36% concordam totalmente e 7,37%, parcialmente.
 
O estudo também tratou de educação sexual e a equidade de gênero. Para conferir toda a pesquisa, clique aqui.