sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

"Malafaísmo: Ato de meter o bedelho na vida sexual e afetiva alheia" Por Julio Marinho




Por Julio Marinho para o Nossos Tons 

Malafaísmo é a doutrina totalitária desenvolvida pelo pastor Silas Malafaia, um evangélico fanático incapaz de dialogar e que pretende impor a todos, de modo tirânico, a sua "verdade" única extraída de uma crença absoluta e que já perdeu, há tempos, o sentido de respeito e humanidade para com os diferentes. 

Os malafaístas - seguidores do malafaísmo - têm o estranho hábito de tentar gerenciar a vida sexual e afetiva do outro. Chega a ser uma fixação na genitália alheia. Como todo maníaco compulsivo, os malafaístas têm por característica o comportamento exagerado e um fanatismo irracional e persistente. Essa mania compulsiva revela que os malafaístas são pessoas que assumem uma atitude, reforçada através de frustrações não resolvidas, que os impulsiona a fixar-se num único ponto e a viver em função dele.



O malafaísmo afeta igualmente homens e mulheres de todas as idades e de todos os grupos étnicos. A única característica comum a todos os afetados, é o baixíssimo nível intelectual. São pessoas que não possuem habilidades básicas de escrita e argumentação, nem ao menos conseguem articular de forma proveitosa uma opinião pessoal. Por conta disso, limitam-se a repetir a exaustão os argumentos do seu líder maior. 

Essa obsessão tem um caráter de dano infligido a outros, no caso os cidadãos LGBTs. E, como todo transtorno obsessivo, o malafaísmo se caracteriza por comportamentos irracionais, repetitivos e do tipo ritual, onde os acometidos por esse mal, se sentem obrigados a adotar uma postura de perseguição doentia. Os malafaístas acham que podem exorcizar pessoas e coisas supostamente "possuídas pelo demônio", "combater as forças do Mal" ou "salvar a humanidade" do caos.

O pastor Silas Malafaia, como todo líder fanático, jamais assume seu ato criminoso, pondo a responsabilidade em alguém, que para ele, encarna o "mal". Por sua "lógica", as vítimas são os únicos responsáveis pela perseguição que sofrem.

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