Visto em Agência de Notícias da Aids
Dica de Augusto Martins
Quase 35% dos participantes da Parada do
Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros) de
São Paulo do ano passado se disseram heterossexuais, segundo pesquisa
realizada pelo Observatório do Turismo, núcleo de estudos da SPTurismo,
empresa municipal de turismo e eventos. Os que se disseram homossexuais
somam 49,5% e bissexuais 15,8%.
A pesquisa foi realizada com o público do evento e também junto à cadeia
produtiva para conhecer o impacto do segmento na economia da cidade.
Segundo o levantamento, 16,2% do público da Parada era composto por
não-residentes em São Paulo, sendo 11,3% da Região Metropolitana e 4,9%
eram turistas vindos principalmente de cidades do interior do Estado de
São Paulo e de Estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco,
além de estrangeiros dos Estados Unidos, Inglaterra, África do Sul e
Itália.
O estudo apontou também que os visitantes permaneceram, em média, 5,8
dias em São Paulo e gastaram durante o período cerca de R$ 1813.
Na avaliação da cidade feita pelos turistas, os aspectos que mais se
destacaram foram os atrativos, compras e gastronomia. Já com relação à
avaliação do evento feita pelo público como um todo, o local, a
organização e os trios elétricos foram os itens melhores avaliados. Este
ano, o levantamento será realizado novamente durante o megaevento.
Com relação à cadeia produtiva, a pesquisa mostrou o impacto da Parada
na economia no comércio da cidade. Dentre os 86 estabelecimentos gay
friendly contatados, verificou-se que esses locais têm aumento de 20 a
25% no faturamento devido à Parada e houve um aumento de 30% nas
contratações, sendo principalmente nas áreas de atendimento, bar,
cozinha, atividades artísticas e vendas.
Os empresários que participaram da pesquisa também afirmaram que, apesar
de a Parada acontecer num feriado prolongado, o que geralmente faz com
que seus clientes regulares saiam da cidade em viagem, esse fato é
amplamente recompensado pela chegada de milhares de turistas atraídos
pelos eventos e festas que fazem parte do calendário LGBT, com destaque
também para as casas noturnas, que lotam todas as noites no período que
compreende a semana da Parada.
Além da boa estrutura dos serviços, as compras, que vão da Rua Oscar
Freire, ao bairro do Brás, são citadas como diferencial da cidade pelos
turistas LGBT e contribuem de forma significativa no impacto econômico
da Parada na receita turística da cidade. Entre os entraves, a cadeia
produtiva apontou dois: as dificuldades nos aeroportos e a mobilidade
urbana.
Acesse aqui a pesquisa na íntegra.
Confira outras informações sobre o perfil do público da Parada LGBT
Procedência do público
São Paulo – 83,8%
Não-residente em SP (visitantes) – 16,2%
Região metropolitana – 11,3%
Turistas – 4,9%
Gênero
Homem – 41,1%
Mulher – 58,9%
Faixa etária
18 a 24 anos – 38,1%
25 e 29 anos – 28,4%
30 a 39 anos – 19,1%
40 a 49 anos – 8,1%
50 a 59 anos – 5%
60 anos ou mais – 1,3%
Escolaridade
Pós-graduação – 3,3%
Superior completo – 21,2%
Superior Incompleto – 21,2%
Médio – 45,4%
Fundamental – 6,5%
Básico – 2,4%
Procedência do público
São Paulo – 83,8%
Não-residente em SP (visitantes) – 16,2%
Região metropolitana – 11,3%
Turistas – 4,9%
Gênero
Homem – 41,1%
Mulher – 58,9%
Faixa etária
18 a 24 anos – 38,1%
25 e 29 anos – 28,4%
30 a 39 anos – 19,1%
40 a 49 anos – 8,1%
50 a 59 anos – 5%
60 anos ou mais – 1,3%
Escolaridade
Pós-graduação – 3,3%
Superior completo – 21,2%
Superior Incompleto – 21,2%
Médio – 45,4%
Fundamental – 6,5%
Básico – 2,4%
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