sexta-feira, 26 de julho de 2013

Grupo de gays católicos aponta as paróquias mais tolerantes


 
Publicado pelo Extra
 
Gays e religiosos. Para o Diversidade Católica, não existe nenhuma contradição. O grupo, criado em 2007, se reúne para compartilhar as experiências de jovens que acreditam em Deus e amam pessoas do mesmo sexo que elas.
 
- Eu nasci gay e católica - resume a psicóloga Cristiana Serra, de 39 anos, integrante do grupo desde 2008.
 
Quando era criança, Cristiana aprendeu a rezar com a avó. Na escola de freiras em que estudou, uma professora mostrou um Deus acolhedor. Isso criou um "quentinho" no coração da menina.
 
- Ia pra capela e ficava horas com Papai do Céu - lembra a moça que, quando vê fotos de infância, não deixa de reparar com bom humor: - Eu já era um menininho.
 
Por isso, cresceu com o dilema de ser gay e católica. Mas não foi a única. A história de Cristiana é também de, pelo menos, quase 200 pessoas que já passaram pelo grupo Diversidade Católica.
 
Lá, os gays católicos se encontram, é verdade. Mas, mais do que isso, garante Cristiana, eles se encontram consigo mesmo na consciência.
 
- A primeira vez que eu fui no grupo e assisti uma missa com eles foi um impacto enorme. Percebi que eu deixava meu lado gay de fora da igreja. Nesse dia, me senti completa - lembra.
 
Com a experiência das reuniões, o grupo indica igrejas em que a comunidade e o padre recebem melhor os gays. As paróquias Imaculada Conceição e São Sebastião, no Engenho de Dentro, Ressurreição, no Arpoador, e Loreto, na Freguesia, por exemplo, são das mais amigáveis.
 
O Diversidade Católica se reúne quinta (25) na Unirio (Av. Pasteur 296, Urca), às 14h. Depois de uma conversa, terá um lanchinho e o pessoal vai ver o Papa no Leme para, claro, pedir à benção de Francisco.
 
 

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