Publicado pelo Viage Aqui
A Argentina continua a apostar fortemente no turismo GLS. O país recebe 
cerca de 1 milhão de visitantes do público GLS por ano, o que representa
 17,7% de todos os turistas que vêm do exterior, segundo Pablo de Luca, 
presidente da Câmara de Comércio Gay e Lésbicas da Argentina (CCGLAR). 
Na Abav - A Feira de Turismo das Américas, realizada de 24 a 26 de 
outubro no Rio de Janeiro, foi montado um estande dedicado especialmente
 para divulgar os serviços especializados no segmento. "Nosso interesse é
 divulgar outros destinos da Argentina para este público, além de Buenos
 Aires", diz Luca. 
A legislação da Argentina permite o casamento civil de casais 
estrangeiros do mesmo sexo, desde que permaneçam pelo menos cinco dias 
no país. "Uma indústria nasceu com a aprovação do casamento gay. Os 
destinos começaram a preparar ofertas para este público. É o nicho do 
nicho de mercado." 
Segundo Luca, brasileiros têm se casado na Argentina para abrir 
precedente jurídico no Brasil e defender seus direitos, já que são 
cidadãos do Mercosul. "Já foram realizados casamentos gays de casais de 
diversos países, como Austrália e Estados Unidos." 
A Argentina ficou mais tolerante, segundo a CCGLAR.A percepção de 
homofobia diminuiu no país após a aprovação do casamento gay, afirma 
Luca. "Fizemos uma pesquisa que revelou que o índice de percepção de 
homofobia diminuiu nos últimos dois anos de 44% para 21%." 
Os gays procuram a Argentina pelas mesmas razões do público em geral. 
"Eles querem conhecer os pontos turísticos, fazer os passeios 
clássicos", diz Luca. Os atrativos naturais do país e a vida noturna 
também são aspectos que atraem este público. 
Além disso, a rede hoteleira está se capacitando para receber 
adequadamente o segmento GLS. "Já existe hospedagem focada neste público
 e a maioria dos hotéis é gay friendly. Temos feito treinamento com os 
funcionários e sensibilizado destinos para garantir um bom atendimento",
 diz. 

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