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Os escoteiros dos EUA anunciaram nesta segunda (28) estar discutindo 
"remover a restrição nacional de filiação que concerne à orientação 
sexual", de acordo com Deron Smith, diretor de relações públicas da Boy 
Scouts of America (BSA, associação do grupo no país). Na prática, isso 
significaria admitir gays no escotismo norte-americano. 
 Atualmente, a política da instituição é vetar a filiação de "indivíduos
 que são aberta ou declaradamente homossexuais ou que incorreram em 
comportamento que seria uma distração em relação à missão da BSA", 
segundo informações da CNN. A questão da relação do escotismo com a 
homossexualidade tem causado grandes discussões nos EUA 
Segundo o site da BSA, a instituição conta, atualmente, com 2,5 milhões 
de membros jovens e mais de 1 milhão de adultos nos EUA. A BSA 
determina, em linhas gerais, as diretrizes a serem seguidas por cerca de
 290 conselhos regionais. Segundo Smith, a revisão da norma daria poder 
às organizações locais para decidir quem eles gostariam de admitir ou 
não na organização, independentemente da orientação sexual.  
FINANCIAMENTO 
De acordo com a emissora americana NBC, diversas instituições e grandes 
corporações deixaram de financiar os escoteiros dos EUA após concluírem 
que o veto a gays da BSA tem caráter discriminatório. 
Em 2000, a Suprema Corte dos EUA concluiu, em função da Primeira (que 
garante o direito à liberdade de expressão), que a BSA tinha o direito 
de estabelecer, segundo seus próprios critérios, que a homossexualidade é
 inconsistente com os valores do escotismo.

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