Publicado pela EBC
Guilherme, de 20 anos, passou dois meses internado em um hospital
tentando se recuperar dos golpes de faca que levou em julho de 2012. O
seu crime foi chamar de "bebê" o garçom do bar onde lanchava com os
amigos, em Brasília. Guilherme não resistiu aos ferimentos e agora
engrossa as estatísticas de assassinatos de homossexuais no país.
Em 2011, levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) identificou
266 homossexuais assassinados no país. O estudo, que é feito anualmente
pela organização desde 2004, aponta para um aumento do número de crimes
contra a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais) no Brasil. Entre 2007 e 2011 o aumento foi de 122%. Além de
Guilherme, uma das vítimas recentes da homofobia foi o jornalista
goiano Lucas Fortuna.
Lucas foi morto neste mês em Cabo do Santo Agostinho (PE). Estava na
cidade a trabalho e foi encontrado morto na praia, com sinais de
espancamento e marcas de facadas. A causa da morte foi afogamento. Lucas
era uma liderança do movimento LGBT em Goiânia (GO) e lutava pela
aprovação do projeto de lei 122/2006, que prevê que a homofobia, assim
como o racismo, seja considerada crime. Leia mais sobre a história de
Lucas e de outras vítimas da homofobia.
Veja o mapa dos assassinatos de homossexuais no Brasil em 2011: clique aqui!
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