Publicado pelo Estadão
Com informaçoes da Reuters
A presidente do Parlamento de Uganda disse que pretende dar de "presente
 de Natal" ao país africano a aprovação de uma lei que institui penas 
duras contra a homossexualidade. 
O projeto inicialmente previa a pena de morte para os gays, mas essa 
possibilidade foi retirada diante da forte reação internacional, 
inclusive do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para quem o 
projeto é "odioso". 
Apesar disso, a versão que tramita atualmente no Parlamento prevê duras 
penas de prisão, inclusive a perpétua, para pessoas que sejam condenadas
 por serem homossexuais. 
O projeto obriga o veterano presidente Yoweri Museveni a buscar um 
equilíbrio entre as reivindicações de igrejas evangélicas e as críticas 
de alguns doadores internacionais que ameaçam retirar sua assistência 
financeira a Uganda. 
"Os ugandenses querem essa lei como presente de Natal. Eles a pediram, e
 nós lhes daremos esse presente", disse a deputada Rebecca Kadaga à 
Reuters nesta terça-feira. 
O projeto tramita atualmente numa comissão parlamentar, mas Kadaga, como
 presidente da Câmara, pode pedir mais pressa na sua passagem ao 
plenário. 
A prática homossexual já é crime em Uganda, bem como em 36 outros países
 africanos. O novo projeto pune também a "promoção" dos direitos dos 
homossexuais, bem como qualquer um que "financiar ou patrocinar da 
homossexualidade" ou tiver "cumplicidade" com a prática. 

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