Visto no Sul21
Com informações da OperaMundi
A tentativa de organizar uma parada gay em Moscou no domingo (27/05) foi
 mais uma vez frustrada pela forte ação policial. Religiosos também se 
concentraram no centro da capital russa para impedir que os ativistas 
LGBT protestassem contra o projeto de lei anti-propaganda gay que está 
sendo discutido em Moscou. A medida já entrou em vigor em cinco regiões 
da Rússia. 
Ao todo, dez pessoas foram detidas – três membros da Igreja Ortodoxa 
Russa e sete ativistas gays -, incluindo o principal líder do movimento 
LGBT da Rússia e organizador do evento, Nikolai Alekseyev. Todos foram 
liberadas em seguida. Alguns membros da Igreja Ortodoxa chegaram a 
exibir cartazes provocativos com frases como “Moscou não é Sodoma”. 
As autoridades de Moscou negam desde 2006 a autorização para a 
realização da parada gay, mas alguns poucos ativistas, geralmente não 
mais do que 20, se reúnem na praça Manej, ao lado do Kremlin, e caminham
 até a Duma, a câmara baixa da Assembleia Federal da Rússia. A cena se 
repete todos os anos e o desfecho é sempre o mesmo.  
Uma pesquisa realizada em julho de 2010 pelo Centro para Pesquisa de 
Opinião Pública da Rússia revelou que 74% dos russos acreditam que gays e
 lésbicas têm um desvio moral ou um problema mental. Dos entrevistados, 
39% acreditam que os homossexuais devem ser tratados à força para que 
mudem a sua orientação sexual e 24% acreditam que devem ser enviados a 
psicólogos.

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