terça-feira, 6 de novembro de 2012

"Quatro Estados americanos decidem sobre casamento igualitário" Por Hernanny Queiroz


Por Hernanny Queiroz para o Gay1



Da legalização da maconha e do casamento entre pessoas do mesmo sexo à retirada de leis de segregação desatualizadas na constituição do estado do Alabama, os eleitores norte-americanos têm muito mais decisões a tomar nesta semana do que simplesmente escolher o próximo presidente do país.


Casamento igualitário faz parte da lista de algumas das 172 medidas eleitorais que os eleitores em certos estados serão convidados a votar no dia 6 de novembro.


O casamento entre pessoas do mesmo sexo tem sido um assunto quente nos Estados Unidos. Mas este ano é a primeira vez que alguns eleitores serão perguntados se querem aprovar, em vez de proibir, o reconhecimento legal do casamento igualitário.


Eleitores do Maine devem aprovar um referendo buscando legalizar o casamento homoafetivo.


As pesquisas também mostram que simpatizantes podem prevalecer sobre os contrários ao casamento entre pessoas do mesmo sexo em Maryland e no estado de Washington, enquanto não está claro se os esforços para tornar Minnesota o 31º estado a alterar sua constituição que bane o casamento igualitário serão bem-sucedidos.


Lady Gaga divulgou, no último fim de semana, um vídeo em que orienta os eleitores a optar pela união homoafetiva, e divulga o site The Four 2012, que reúne informações a respeito da questão.


O Google também lançou uma campanha para incentivar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o mundo. Funcionários LGBT foram convidados a prestarem depoimentos sobre suas experiências.


Brad Pitt doa US$ 100 mil a favor do casamento igualitário nos EUA, segundo o jornal 'The Los Angeles Times', os organizadores da campanha esperam que o apoio do ator vá estimular mais doações para a votação.


 Posições de Obama e Romney sobre direitos LGBT:




Romney se opõe ao casamento e à união civil entre pessoas do mesmo sexo, e apoia uma emenda constitucional que define o casamento como uma união entre um homem e uma mulher. Ele se opôs à revogação do 'Don't Ask, Don't Tell', que proibia lésbicas, gays ou bissexuais servindo nas Forças Armadas de anunciar publicamente sua orientação sexual, mas anunciou que não vai tentar retomar esta política.


Obama - que se opôs ao 'Don't Ask, Don't Tell' - foi o primeiro presidente americano a apoiar os direitos de LGBTs ao casamento. Ele disse que isso é uma crença pessoal, mas afirmou que a decisão de legalizar o casamento igualitário seria uma decisão deixada para cada estado separadamente.


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