Publicado no Terra
Uma jovem transgênero britânica afirma que teve que mostrar uma cópia da
lei contra discriminação sexual para poder fazer o exame GCSE (uma
espécie de "Enem" britânico). Ashlyn Parram, 16 anos, usava roupas
femininas - como saia e meia-calça - e estava sendo impedida de fazer a
prova pelos professores, que a mandavam ir para casa. As informações são
do site do jornal inglês The Sun.
Segundo a adolescente, ela foi com uma cópia da lei à sala do diretor da
academia Giles, em Boston (Lincolnshire), e só então foi permitida a
fazer a prova - mas, mesmo assim, longe dos outros estudantes, no fundo
de um ginásio da escola.
"A maneira que Ashlyn tem sido tratado pela escola é apenas terrível. Se
Ashlyn fosse negra ou deficiente haveria tumulto. Ela é uma adolescente
vulnerável, que precisa do apoio de seus professores, não a sua
oposição. A maneira como eles trataram ela é nojenta", diz a mãe,
Miranda, que afirma que a filha é uma "garota que nasceu no corpo de
garoto".
Um porta-voz do colégio comentou as acusações da jovem: "A academia
Giles tem nota 'Outstanding ' no Ofsted (a nota mais alta na inspeção de
escolas do governo britânico) por cuidar do ambiente com fortes
políticas de igualdade. O corpo administrativo da academia rejeita todas
as alegações."
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