quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Nova biografia de MarilyLivro levanta a hipótese de Marilyn ser lésbica


O livro "Marilyn: The Passion and the Paradox", de Lois Banner, traz revelações sobre a sexualidade da atriz.

"Marilyn: The Passion and the Paradox", de Lois Banner, descreve as dúvidas que a loira tinha sobre sua sexualidade. Um trecho do livro foi publicado no jornal inglês "The Guardian" e reproduzido no site The Huffington Post.

"Ela teve casos com homens muito importantes – o jogador de basebal Joe DiMaggio, o dramaturgo Arthur Miller, o diretor Elia Kazan, o ator Marlon Brando, o cantor Frank Sinatra, os irmãos Kennedy – e ela se casou com DiMaggio e Miller", conta a escritora. "Mesmo assim, ela gostava de mulheres, tinha casos com elas, e tinha medo de que fosse, na verdade, lésbica".

Ela continua: "Como ela podia ser a deusa sexy dos heterossexuais e gostar de mulheres? Como ela podia ter o corpo mais perfeito por fora e, por dentro, ter 'tais imperfeições'? Por que ela não era capaz de gerar uma criança? A Marilyn adulta era assombrada por essas questões", revela Banner.

A biografia da atriz, que morreu em 1962, aos 36 anos, também traz informações mais lisonjeiras sobre ela. A autora conta Marilyn tinha pensamentos feministas e que era mais do que uma "loira burra" ou "objeto sexual", como muitos a rotulavam.

"Ela teve ações que podem ser chamadas de feministas. Sua vida inteira foi um processo de transformação. Ela era um gênio em se recriar e tornou-se uma estrela e uma atriz. Ela fez sua própria produtora, lutou contra os magnatas e falou abertamente que sofreu abuso sexual na infância --um grande e desconhecido ato feminista".

Essa não é a primeira vez que são levantadas hipóteses sobre a sexualidade de Marilyn. Antes da biografia de Banner, já havia rumores de que a estrela de "Quanto Mais Quente Melhor" havia tido encontros sexuais com Joan Crawford, Marlene Dietrich e a preparadora de atores Paula Strasberg.

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