Um estudo realizado pelas universidades de Rochester, Essex e 
Califórnia, nos Estados Unidos, revela que as pessoas homofóbicas sentem
 atração por pessoas do mesmo sexo. O comportamento agressivo em relação
 aos homossexuais seria uma forma de reprimir o desejo sentido que, por 
uma série de motivos, o indivíduo considera errado (a criação recebida 
dos pais, por exemplo). 
Publicada no mês de abril no "Journal of Personality and Social Psychology",
 a pesquisa foi composta por quatro experimentos distintos, cada  um 
envolvendo em média 160 estudantes universitários, entre alemães e 
norte-americanos. Com o intuito de explorar a atração sexual explícita e
 implícita dos participantes, os pesquisadores mediram as discrepâncias 
entre o que as pessoas diziam sobre sua orientação sexual e como eles 
reagiam durante uma tarefa. 
Para o primeiro experimento, palavras e imagens eram mostradas aos 
participantes na tela de um computador e, então, era pedido para que as 
classificassem como "gay" ou "hétero". Para a segunda parte, os 
estudantes foram incentivados a buscar fotos de pessoas do mesmo sexo ou
 do sexo oposto. Ambos os testes foram realizados para entender a 
atração sexual implícita. 
Nos dois testes finais, os pesquisadores buscaram saber qual o tipo de 
criação familiar dos estudantes e suas opiniões políticas e crenças. 
Para medir o nível de homofobia na própria casa, os participantes 
responderam questões como: "Seria perturbador para minha mãe descobrir 
que ela estava sozinha com uma lésbica" ou "Meu pai evita homens gays 
sempre que possível". 
Segundo a pesquisa, os resultados fornecem novas evidências para apoiar a
 teoria psicanalítica de que a ansiedade, medo e aversão por pessoas 
homossexuais pode ser uma reação de quem se identifica com o grupo, mas 
não aceita isso. Segundo o estudo, são pessoas que, com medo do 
julgamento alheio, reprimem e negam seus instintos e desejos. 
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