Publicado pelo G1
O governador do Estado americano da Califórnia, Jerry Brown, assinou uma
 lei que proíbe uma terapia polêmica que tenta "converter" jovens gays 
em heterossexuais.
Com a medida, a Califórnia passa a ser o primeiro estado americano a 
banir a prática que, segundo críticos, oferece danos psicológicos aos 
menores que são submetidos a ela. 
A medida foi saudada por defensores dos direitos de gays que afirmam que
 as chamadas ''terapias reparadoras'' não possuem base científica e põem
 jovens em risco.
Em uma mensagem no Twitter, o governador californiano, Jerry Brown, 
disse apoiar a lei porque ela proíbe '''terapias' não-científicas que 
levaram jovens à depressão e ao suicídio''. 
A lei proíbe menores de 18 anos de passar por terapias de mudança de 
orientação sexual. O projeto também contou com a aprovação da Associação
 Psicológica da Califórnia. 
Exemplo californiano 
O senador estadual Ted Lieu, um democrata, afirmou que a lei, que entra 
em vigor a partir de janeiro de 2013, serve como um tributo à memória de
 um jovem que cometeu suicídio após ter se submetido ao tratamento. 
O senador conclamou outros Estados americanos a seguir o exemplo 
californiano. Lieu afirmou que, mesmo o psiquiatra que introduziu o 
tratamento, Robert Spitzer, se arrependeu e renunciou à prática. 
''Se alguém tem quaisquer dúvidas de que tais terapias são malignas, 
eles precisam apenas escutar relatos de vítimas que passaram por essas 
práticas abusivas'', afirmou Lieu. 
Grupos religiosos e políticos republicanos de direita argumentam que 
banir a terapia infringe os direitos de pais de oferecer auxílio 
psicológico a crianças que estão passando por confusões quanto à sua 
preferência sexual. 

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