Os novos programas "The New Normal", "Girls" e a comédia "Go On"
ajudaram a televisão norte-americana a atingir um número recorde de
personagens homossexuais, bissexuais e transexuais, afirmou o grupo de
direitos dos homossexuais Glaad nesta sexta-feira.
Em seu oitavo relatório anual monitorando a diversidade étnica e de
gênero na televisão, a Aliança de Gays e Lésbicas Contra a Difamação
(Glaad) disse nesta sexta-feira que haverá 111 personagens LGBT em
papéis regulares ou recorrentes em programas nos canais de televisão dos
EUA.
Os programas de TV inclusivos agora variam desde séries médicas e
criminais como "Grey''s Anatomy" até dramas adolescentes como o
canadense "Degrassi" no canal Teennick e o seriado de época britânico
"Downtown Abbey", com seu mordomo gay Thomas Barrow.
O presidente da Glaad, Herndon Graddick, afirmou que os números
crescentes refletem "uma mudança cultural na maneira que os gays e
lésbicas são vistos em nossa sociedade".
"Mais e mais norte-americanos passaram a aceitar seus familiares,
amigos, colegas de trabalho e parceiros LGBT, e quando o público assiste
aos seus programas favoritos, eles esperam ver a mesma diversidade de
pessoas que encontra em sua vida diária", acrescentou ele em comunicado.
Os 31 personagens LGBT regulares nos seriados nas cinco principais redes
nesta temporada representam o maior percentual (4,4 por cento) em todos
os oito anos de acompanhamento do grupo. Para a temporada 2012-13, esta
categoria aumenta para 35.
Contando os personagens recorrentes, o total sobe para 111 papeis gays,
lésbicos, bissexuais ou transexuais em seriados nas cinco principais
redes e dezenas de canais a cabo.
O programa da Fox "Glee", com dois adolescentes gays, um casal lésbico e
um novo membro transexual, é mais uma vez o seriado mais inclusivo.
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