O fato de a procriação ser possível apenas entre homem e mulher também faz com que as pessoas acreditem que a relação sexual correta é aquela que ocorre entre sexos opostos. “Uma mudança de paradigma não ocorre da noite para o dia”, diz Maya.
O jovem de 27 anos R.P, que prefere não se identificar por medo de complicações no trabalho, diz que nunca ousou beijar o namorado na frente da família. “Não dá e também eu não gosto. Chama muito a atenção e, na rua, as pessoas fazem cara feia ou xingam”, diz. Quando era criança, diz R.P, a situação foi pior. “Sofri muito, porque elas não sabiam o que estava acontecendo comigo. Sou homossexual desde que nasci, sabia disso, mas tive de ficar com algumas meninas para ser aceito pelas outras pessoas durante a minha adolescência”, comenta.
Quando Ana (nome fictício) era adolescente, gostava de ficar com meninos e meninas. Hoje, aos 22 anos ainda não decidiu quem prefere. Mesmo se sentindo mais atraída por mulheres, não descarta uma paixão masculina. Seu primeiro beijo foi aos 9. Seis anos depois beijou uma garota. E foi assim durante toda a adolescência. Já teve namorados de ambos os sexos, mas há oito meses não se relaciona com um homem.
O último relacionamento homossexual sério deixou cicatrizes. Após um período de dois anos, descobriu que a companheira estava grávida. Desde então, ela fechou para balanço. Hoje se dedica a dois cursos universitários e não faz planos amorosos para o futuro (PM e PC).
Diferença Viva: Graças a essa sociedade preconceituosa que os homossexuais preferem nao beija seus companheiros na rua, comedo de que algum preconceituoso fique xingando e humilhando, ou coisa pior e por vergonha de dizer que tem medo da reação dos heterossexuais preconceituosos, eles dizem que acha beijo na rua uma atutide repugnante, demonstrar o amor um pelo outro nunca foi e nunca sera uma atitude repugnante.
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