sábado, 1 de setembro de 2012

''Jean Wyllys entrará com representação criminal contra Jair Bolsonaro" Por Vitor Angelo




A tática é conhecida e antiga, a mesma que disseminou o termo kit gay pela mídia através de falsas informações, foi usada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP- RJ) para divulgar um vídeo com uma edição pernóstica para alarmar uma parte da população que gays secretamente “querem que as crianças se tornem pequenos homossexuais”. Uma reatualização do esquema que difundiu durantes décadas que comunistas comiam criancinhas, agora são os LGBTs, que entram na perseguição paranoica dos reacionários.

Desde o dia 14 de junho que o deputado divulga o chamdo “vídeo de repúdio”, editando as falas dos palestrantes do Seminário “Sexualidade, Papéis de Gênero e Educação na Infância e na Adolescência”, que aconteceu no dia 15 de maio na Câmara Federal.

Em nota para o Blogay, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) diz: “Em sua nona edição, o seminário reuniu importantes nomes do campo do direito, da psicologia, da academia e da educação, para discutir, principalmente, o impacto negativo que o bullying tem na escola e no acesso ao direito á educação de qualidade”.

E completa: “Com o objetivo de ilicitamente alterar a verdade sobre o que foi discutido durante esse evento, o autor do referido vídeo de repúdio realizou uma vídeo-montagem com as falas das filmagens que se encontravam então disponíveis no site oficial da Câmara dos Deputados sobre o 9º Seminário LGBT. As imagens foram recortadas, as informações manipuladas, distorcidas e juntadas em uma colagem de má-fé que tem como único objetivo ofuscar as importantes e necessárias discussões que foram feitas durante o debate de profissionais sérios e dedicados”.

Desde a divulgação do vídeo de Bolsonaro nas redes sociais, religiosos fundamentalistas o tem usado para espalhar ainda mais a intolerância e o medo infundado na população menos informada.

Wyllys mais os palestrantes do seminário resolveram entrar com uma representação criminal contra Bolsonaro. Se aceita pelo Procurador Geral da República, caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) o julgamento do caso.

Veja abaixo o vídeo do Seminário:


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