Visto no TVi24 
Um grupo homofóbico liberiano distribuiu panfletos no último 
fim-de-semana com uma lista de pessoas que apoiam os direitos dos 
homossexuais no país. Um dos membros do grupo disse que o objetivo é 
"apanhá-las uma por uma" e "puni-las". 
De acordo com a agência AP, esta lista foi divulgada em algumas partes 
da capital do país, Monrovia, e tinha a assinatura do Movimento Contra 
os Gays na Libéria (MOGAL, na sigla em inglês).  
"Depois de um investigação apurada, estamos convencidos que a lista dos 
indivíduos abaixo são gays ou apoiantes do grupo que não significa o bem
 para o nosso país", lê-se nos panfletos. "Por isso, concordámos 
persegui-los usando todos os meios".  
"Vamos apanhá-los um por um", disse à AP Moses Tapleh, um jovem de 28 
anos que disse fazer parte do MOGAL, acusando os homossexuais de 
quererem prejudicar a Libéria.  
Quando questionado sobre o que será feito às pessoas que constam da 
lista, Tapleh disse que poderão ser sujeitos a "punições", entre elas 
"chicoteamento e morte". 
A distribuição destes panfletos é apenas mais um episódio de casos da homofobia crescente na Libéria.  
Em fevereiro foram aprovadas duas leis que tornam a homossexualidade punível com cadeia.  
A presidente do país, Ellen Johnson Sirleaf, que foi Nobel da Paz em 
2011, fez também declarações preocupantes sobre a matéria, 
manifestando-se favorável à manutenção das leis que atualmente 
criminalizam a "sodomia voluntária". 

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