Por Marcelo Cia para o Mix Brasil
Dica de Augusto Martins
O Brasil tem mais Paradas que os
Estados Unidos. Há grupos LGBT em todos os estados da federação. Cidades
com mais de 200 mil habitantes possuem seus grupos. E eles são de
extrema importância. Especialmente àqueles que interferem diretamente na
vida da população. E esses são cada vez mais raros. Muitos grupos
voltaram suas atenções para questões políticas-partidárias e se
esqueceram do dia-a-dia, do auxílio direto. Abaixo copio um e-mail que
recebi ontem de um leitor:
"Preciso muito de ajuda. No dia
12/03/12 realizei a união estável homoafetiva. Eu e meu parceiro
trabalhamos em uma empresa de telemarkting, recorremos a supervisão,
coordenação e direção da empresa pedindo a licença gala. E a empresa nos
humilhou na frente de todos dizendo: gays não tem direito a folga na
união homoafetiva e não vamos abrir nenhuma exceção porque todos vão
querer. E falaram mais: se vocês faltarem irão levar medidas
disciplinares. No dia que oficializamos nosso amor trabalhamos e não
ganhamos nem um dia de folga. Peço por favor que me ajude pois não sei o
que fazer, estamos muitos tristes pois estamos sofrendo pressão
psicológica para pedir as contas e a empresa alegou que não tem
preconceito pois trabalham muitos gays na empresa. Depois que viram que a
operação toda causou tumulto, me chamaram e falaram que iam entrar em
contato com o advogado da empresa e que vão dar ver se podem nos dar os
dias, porém isso não pode ficar assim se não outros gays também vão
sofrer o mesmo preconceito. Me ajude, como devo agir?"
Esse é
um caso clássico de uma pessoa que precisa de uma ajuda especilizada e
poderia encontrá-la em um grupo gay organizado. Outros tantos precisam
de ajuda psicológica, pedagógica, de segurança.... E onde essas pessoas
vão? Os grupos se fecharam em si, fecharam suas portas para o público.
Não são todos, é claro. Mas me diga aí: você sabe onde fica o grupo gay
de sua cidade?
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