Visto no Mix Brasil
O Parlamento Europeu aprovou no final da semana passada os relatórios de
prestação de contas referentes ao ano passado e de objetivos traçados
para os próximos meses de 2012. Entre os planos, está a possibilidade de
inclusão de novos países membros ao grupo. Turquia, Kosovo, Sérvia e
Montenegro já são candidatos oficiais.
Mas para que estes países possam integrar o grande bloco europeu, eles
terão de cumprir uma série de exigências, entre elas a garantia de
proteção aos cidadãos gays, lésbicas e transgêneros.
O relatório do encontro aponta que a Turquia ainda está sendo
pressionada “para garantir que a igualdade, independentemente do sexo,
identidade de gênero, raça ou origem étnica, religião ou crença,
deficiência, idade ou orientação sexual, seja garantida pela lei e
eficazmente aplicada, incluindo o respeito pela polícia”.
O documento também pede que atos motivados por homofobia e transfobia
sejam incluídos na lei de crimes de ódio, condena os processos
existentes contra a população LGBT motivados apenas por conta da
orientação sexual, e ainda cobra que as Forças Armadas Turcas deixem de
classificar a homossexualidade como uma “doença psicossexual”.
No caso da Sérvia, o Parlamento Europeu mostra uma grande preocupação
com a “falta de vontade política para garantir a segurança dos
participantes da Parada Gay”, que em 2011 foi impedida pela polícia por
ordens do Governo.
“Os direitos LGBT devem ser respeitados durante todo o ano, e as
primeiras condenações por violência e ódio contra este segmento da
sociedade definem um precedente importante”, avalia Jelko Kacin, relator
do documento para a inclusão da Sérvia no bloco e membro do Intergrupo
LGBT.
Entre todos os candidatos, Montenegro é o que se sai melhor. O relatório
destaca a evolução positiva do país e parabeniza “a recente aprovação
da Lei Contra a Discriminação, que menciona explicitamente a orientação
sexual e identidade de gênero”.
O caso mais grave é de Kosovo. A resolução do Parlamento Europeu destaca
que o preconceito contra gays e lésbicas ainda é um problema grave no
país e apela para que o Governo crie uma política antidiscriminação mais
abrangente, incluindo orientação sexual e identidade de gênero.
Para Ulrike Lunacek, relator do processo de integração de Kosovo e
vice-presidente do Intergrupo LGBT no Parlamento Europeu, os relatórios
mostram um avanço da UE no sentido de garantir direitos humanos
fundamentais. “Estes documentos mostram que a União Europeia está mais
empenhada do que nunca em garantir direitos fundamentais, independente
de orientação sexual e de identidade de gênero”, analisa.
Diferença Viva:, ate agora eu so tenho visto a Uniao Europeia e os Estados Unidos tornar a homofobia crime, e cade o Brasil que nao se mexe, nao faz nada, so fica na maxa lenta, ta deixando cada vez os homofobicos fazerem tudo de ruim com os homossexuais, ate quando isso vai continuar, com essa injustiça. Pelo menos o brasil ta melhor que a Africa, onde os homossexuais sao mortos e a policia nao faz nada, ja aqui no nosso querido Brasil a policia se mexe nasses casos (claro que é em macha lenta, com a tendencia de ficar ainda mais lenta)
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